GM espera impacto superior a US$ 5 bilhões com reestruturação na China
Publicado 04/12/2024 • 10:24 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 04/12/2024 • 10:24 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Divulgação/GM
A General Motors (GM) espera que a reestruturação de suas operações de joint venture com a SAIC Motor Corp. na China custe mais de US$ 5 bilhões em encargos não monetários e amortizações, conforme divulgou a montadora de Detroit nesta quarta-feira (3).
A GM informou que espera reduzir o valor de suas operações de joint venture na China entre US$ 2,6 bilhões e US$ 2,9 bilhões. Além disso, a empresa antecipa mais US$ 2,7 bilhões em custos para reestruturar o negócio, incluindo “fechamentos de fábricas e otimização de portfólio”, de acordo com o registro.
A GM, que já havia anunciado planos de reestruturar as operações na China, não revelou detalhes adicionais sobre os fechamentos esperados.
“Como sempre dissemos, estamos focados na eficiência de capital e disciplina de custos, e temos trabalhado com a SGM para reverter o negócio na China, a fim de torná-lo sustentável e lucrativo no mercado. Estamos próximos de finalizar nosso plano de reestruturação com nosso parceiro, e esperamos que nossos resultados na China em 2025 mostrem uma melhora ano a ano”, afirmou a GM em um comunicado enviado por e-mail.
A GM acredita que a joint venture “tem a capacidade de se reestruturar sem novos investimentos em dinheiro” por parte da montadora americana.
A maior parte dos custos de reestruturação deve ser reconhecida como encargos não monetários, em itens especiais, durante o quarto trimestre. Isso significa que eles afetarão o lucro líquido da montadora, mas não seu lucro ajustado antes de juros e impostos — um indicador chave monitorado por Wall Street.
As operações da GM na China passaram de um motor de lucro para um passivo na última década, à medida que a concorrência aumentou com montadoras locais apoiadas pelo governo, impulsionadas pelo nacionalismo, e com uma mudança geracional nas percepções dos consumidores sobre a indústria automotiva e veículos elétricos.
A receita líquida das operações e joint ventures da GM na China atingiu seu pico de mais de US$ 2 bilhões em 2014 e 2015.
A participação de mercado da GM na China, incluindo suas joint ventures, despencou de cerca de 15% em 2015 para 8,6% no ano passado — a primeira vez que ficou abaixo de 9% desde 2003. A receita líquida da GM com essas operações também caiu, com uma queda de 78,5% desde o pico em 2014, de acordo com registros regulatórios.
As marcas da GM nos Estados Unidos, como Buick e Chevrolet, viram suas vendas cair mais do que as vendas de suas joint ventures com a SAIC Motor, Wuling Motors e outras. Os modelos das joint ventures representaram cerca de 60% dos 2,1 milhões de veículos vendidos pela GM na China no ano passado.
Antes deste ano, as únicas perdas trimestrais para a GM na China desde 2009 foram um déficit de US$ 167 milhões no primeiro trimestre de 2020, devido à pandemia de coronavírus, e uma perda de US$ 87 milhões no segundo trimestre de 2022.
A montadora de Detroit registrou três perdas trimestrais consecutivas em receita líquida de suas operações na China neste ano, totalizando US$ 347 milhões. Isso inclui uma perda de US$ 137 milhões no terceiro trimestre.
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