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Sinistralidade em queda e índice combinado abaixo de 100% impulsionam lucro do IRB para R$ 143,6 mi no 2º trimestre
Publicado 15/08/2025 • 09:41 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 15/08/2025 • 09:41 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
IRB (Re).
Divulgação.
O IRB Brasil Resseguros (IRB(Re)) registrou lucro líquido de R$ 143,6 milhões no segundo trimestre de 2025, uma alta de 120% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho foi impulsionado pelo forte avanço no resultado de subscrição e pela redução expressiva da sinistralidade, marcando o décimo trimestre consecutivo de lucro.
No semestre, o ganho acumulado foi de R$ 262,2 milhões, avanço de 82% sobre o primeiro semestre de 2024. Em 12 meses, o lucro líquido totaliza R$ 491 milhões. Pelo padrão contábil IFRS 17, o lucro no 2T25 foi de R$ 107 milhões.
O resultado de subscrição (calculado por prêmios — [sinistros + despesas]) somou R$ 229 milhões no trimestre, alta de 579% sobre o 2T24. A carteira de P&C (não-Vida, ou seja, seguros patrimoniais e de responsabilidade) respondeu por R$ 216 milhões, e seguros de Vida, por R$ 13 milhões — revertendo prejuízo de R$ 60 milhões no ano anterior.
O índice combinado total caiu para 90%, ante 106% no 2T24, influenciado por reversões e ressarcimentos pontuais de sinistros de contratos anteriores a 2020. A sinistralidade recuou de 65% para 52% no trimestre (57% sem efeitos não recorrentes), enquanto o índice de comissionamento passou de 31% para 21%.
O prêmio retido em P&C cresceu 14,5% no trimestre e 19,5% em 12 meses, apesar da retração na carteira de Vida. No recorte geográfico, 64% do prêmio retido veio do Brasil, 16% da América Latina e 20% de outros mercados, com destaque para o aumento de 32% na participação latino-americana.
O resultado financeiro e patrimonial foi de R$ 162,4 milhões, próximo ao registrado no 2T24, com ativos sob gestão de R$ 8,9 bilhões (59% no Brasil e 41% no exterior). A suficiência do Patrimônio Líquido Ajustado chegou a 237%, 51 pontos percentuais acima de um ano antes.
Segundo relatório assinado por Eduardo Nishio e Nina Mirazon, o lucro recorrente superou as estimativas da Genial em 11,8% e o consenso de mercado em 12,2%. O ROE avançou para 11,7%, alta de 5,6 pontos percentuais em 12 meses, mas ainda abaixo do nível considerado sustentável no longo prazo.
A casa destacou a melhora consistente no operacional, com índice combinado de 90,7% — bem abaixo do breakeven de 100% — e sinistralidade de 51,9%, favorecida por foco em contratos mais rentáveis e redução de 10 pontos no índice de comissionamento.
No lado comercial, a consultoria apontou que a dinâmica de prêmios segue enfraquecida pela maior seletividade na subscrição de riscos. Os prêmios emitidos somaram R$ 1,3 bilhão, alta trimestral de 7,7%, mas queda anual de 6,3%.
Com o desempenho do trimestre e o fim do ciclo de reestruturação, a Genial elevou a recomendação de “manter” para “compra” e revisou o preço-alvo de R$ 50,80 para R$ 59,80, com potencial de valorização de 28,9% sobre a cotação atual. A projeção para 2025 é de lucro líquido de R$ 543 milhões (+45,9% a/a), sustentado por juros elevados e eficiência operacional.
Para a Genial, a melhora recente é apoiada principalmente por ganhos de margem e redução de custos e sinistros — fatores com limites de avanço. Um novo ciclo de crescimento dependerá da retomada da expansão da base de negócios, o que pode afetar a sinistralidade no longo prazo.
A corretora projeta retomada do pagamento de dividendos já em 2025, com reversão dos prejuízos acumulados prevista para o 3T25. Para 2026, estima lucro líquido de R$ 655 milhões e payout de 25%, equivalente a um dividend yield de 4,3%.
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