A Microsoft concordou em fornecer à Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos (GSA, na sigla em ingês) uma economia potencial de US$ 3,1 bilhões em um ano com serviços de nuvem utilizados por agências governamentais.
Os preços mais baixos estarão disponíveis por três anos, resultando em economia total de mais de US$ 6 bilhões, segundo a Microsoft.
Desde a volta do presidente Donald Trump à Casa Branca, em janeiro, a GSA busca concentrar os gastos por meio de uma estratégia chamada OneGov, que visa reduzir preços. Adobe, Amazon, Google e Salesforce já ofereceram descontos.
As agências precisam comprar por meio da GSA para aproveitar os descontos da Microsoft até setembro de 2026.
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Os descontos se aplicam às assinaturas de produtividade do Microsoft Office, infraestrutura de nuvem Azure, aplicações empresariais Dynamics 365 e ao software de segurança cibernética Sentinel. A Microsoft também oferecerá um ano de acesso gratuito ao assistente de inteligência artificial Copilot para milhões de trabalhadores com assinaturas Microsoft 365 G5, informou a empresa.
As agências podem migrar facilmente para os preços mais baixos, disse Josh Gruenbaum, que deixou seu cargo de diretor na empresa de private equity KKR para se tornar comissário do Federal Acquisition Service da GSA após o início do segundo mandato de Trump.
A GSA supervisiona cerca de US$ 110 bilhões em gastos com bens e serviços comuns de várias agências, de um total de aproximadamente US$ 450 bilhões em gastos do governo federal, disse Gruenbaum em entrevista.
A agência está trabalhando para absorver a aquisição de produtos para a NASA e os National Institutes of Health, em cumprimento a uma ordem executiva assinada por Trump em março, afirmou.
Cerca de US$ 80 bilhões em gastos estão ligados a TI, e a receita anual da Microsoft com o governo dos EUA provavelmente está na faixa de bilhões de dólares de dígito único médio a alto, disse Gruenbaum.
“Não é surpresa que a Microsoft seja um dos parceiros mais importantes para o governo federal em termos de software e das ferramentas que usamos tanto no lado civil quanto no lado de defesa”, disse Gruenbaum.
Ele afirmou ter conversado várias vezes sobre o acordo com o CEO da Microsoft, Satya Nadella.
“Acho que o mais importante é que ele quer se associar a esta administração e acertar na adoção de IA”, disse Gruenbaum sobre Nadella. “Mas também acredito que ele queira conquistar participação de mercado de algumas das outras ferramentas e serviços disponíveis.”
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