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Concorrente nacional do Ozempic chega a rede de farmácias; ações da Raia Drogasil sobem mais de 8%
Publicado 04/08/2025 • 14:53 | Atualizado há 24 minutos
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Publicado 04/08/2025 • 14:53 | Atualizado há 24 minutos
KEY POINTS
Olire, concorrente do Ozempic, da EMS.
Divulgação EMS
A EMS começou a vender nesta segunda-feira (4) a primeira caneta para emagrecimento fabricada inteiramente no Brasil, o Olire. Similar do Ozempic, o medicamento também foi desenvolvido para atender pacientes com obesidade. A diferença está no princípio ativo: enquanto o Olire tem como base a liraglutida, o Ozempic é produzido a partir da semaglutida.
A chegada do remédio fez as ações da Raia Drogasil (RADL3) no Ibovespa B3 dispararem nesta segunda-feira (4). Os papéis fecharam em alta de 8,83%, cotados a R$ 14,91.
As canetas estão sendo disponibilizadas inicialmente nas redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco, com vendas online e em parte das lojas físicas localizadas nas regiões Sul e Sudeste. A distribuição será ampliada de forma gradual para outras regiões do país nas próximas semanas.
Em um primeiro momento, serão disponibilizadas 100 mil canetas de Olire, e será vendido em embalagens com 1 ou 3 unidades. Na rede Drogasil, o medicamento com uma caneta está sendo vendido a R$ 341,40. Confira:
Os medicamentos são os primeiros análogos de GLP-1 do tipo caneta injetável a serem produzidos integralmente em território nacional. De acordo com a EMS, foram investidos mais de R$ 1 bilhão na construção da primeira fábrica de peptídeos do país, localizada em Hortolândia (SP).
Segundo a companhia, a planta, inaugurada em 2024, tem capacidade inicial para produzir 20 milhões de canetas por ano, podendo chegar a 40 milhões com futuras expansões.
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Em comunicado à imprensa, Carlos Sanchez, presidente da EMS, afirmou que a produção nacional representa uma nova etapa para a empresa e para a indústria farmacêutica brasileira. “Estamos consolidando a capacidade do país de desenvolver e fabricar medicamentos de alta complexidade, com tecnologia própria e competitividade global.”
A EMS projeta que, nos próximos oito anos, os produtos gerem cerca de US$ 4 bilhões em receita, sendo US$ 2 bilhões provenientes de exportações e os outros US$ 2 bilhões oriundos do mercado brasileiro. A empresa também se prepara para lançar, em 2026, um novo medicamento à base de semaglutida – princípio ativo do Ozempic – após o vencimento da patente no país.
Também em comunicado, Iran Gonçalves Jr., diretor médico da EMS, disse que a produção brasileira dos medicamentos amplia o acesso da população a terapias modernas. Ele também destaca o impacto estratégico da nova fábrica para o setor de saúde pública.
“Nosso investimento na primeira fábrica de peptídeos do país é também um legado. Com a rota produtiva via síntese química, garantimos pureza, consistência e escala para atender à crescente demanda por terapias inovadoras.”
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