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Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, vai cortar 9 mil empregos em meio à pressão competitiva

Publicado 10/09/2025 • 07:12 | Atualizado há 4 horas

AFP

KEY POINTS

  • Concorrência crescente de Eli Lilly pressiona vendas do Ozempic e Wegovy
  • Patente da semaglutida expira no Brasil em 2026
  • Empresa mais valiosa da Dinamarca anuncia corte de 11% da força de trabalho

SERGEI GAPON/AFP

Imagem do logo da empresa Novo Nordisk ao fundo.

O grupo farmacêutico dinamarquês Novo Nordisk anunciou nesta quarta-feira (10) a eliminação de 9 mil postos de trabalho, o equivalente a 11% de sua força global. A medida busca reduzir custos em um cenário de maior concorrência no mercado de tratamentos contra obesidade.

Famosa pelos medicamentos Ozempic e Wegovy, a companhia afirmou que os cortes permitirão economizar 8 bilhões de coroas (US$ 1,3 bilhão, cerca de R$ 7 bilhões) até o fim de 2026. Do total, 5 mil vagas serão encerradas na Dinamarca.

A Novo Nordisk revisou pela terceira vez no ano suas projeções para 2025. Agora, espera um crescimento do lucro operacional entre 4% e 10%, abaixo da estimativa anterior, de 10% a 16%.

No mercado, a reação ao anúncio é positiva. Às 12h35 (horário de Copenhagen), a ação da farmacêutica operava em alta de 3,99%.

Segundo o CEO Mike Doustdar, a decisão faz parte de uma “transformação em toda a empresa para simplificar a organização e priorizar investimentos de maior impacto”.

A fabricante do Ozempic chegou a ser a companhia mais valiosa da Europa, impulsionada pela popularidade das injeções para emagrecimento. A rápida expansão levou a empresa a quase dobrar seu quadro de funcionários desde 2020, alcançando 78,4 mil trabalhadores. Nesta época, o valor da companhia era maior até que o PIB da Dinamarca.

No entanto, as ações da companhia perderam força no último ano, acompanhando a desaceleração das vendas e a concorrência crescente da americana Eli Lilly. Desde o início do ano, a companhia já perdeu 45% de seu valor de mercado.

A gestão subestimou a concorrência emergente e calculou mal sua própria posição de mercado”, avaliou Jochen Stanzl, analista-chefe do CMC Markets. “Investidores que compraram ações em avaliações mais altas estão pagando o preço, já que o papel agora reflete o enfraquecimento das expectativas de crescimento.”

Outro fator que pressiona os negócios é a autorização temporária dada pela FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) para farmácias produzirem versões “compostas” ou imitadoras do Ozempic e Wegovy, prática que, segundo a empresa, ainda persiste sob a justificativa de “personalização”.

No Brasil, a disputa deve ganhar novo capítulo em 2026, quando expira a patente da semaglutida — substância usada nos dois medicamentos.

Apesar do cenário de ajustes, a Novo Nordisk segue como a companhia de maior valor de mercado da Dinamarca e uma das maiores farmacêuticas do mundo.

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