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Parte da grife Armani deve ser vendida à rival, aponta testamento

Publicado 12/09/2025 • 08:43 | Atualizado há 3 horas

AFP

KEY POINTS

  • O estilista italiano Giorgio Armani, que morreu no dia 4 de setembro aos 91 anos, instruiu a fundação que herdará sua empresa de luxo a vender 15% para um grande grupo de moda, segundo o testamento divulgado nesta sexta-feira (12).
  • Armani nomeou os grupos LVMH, EssilorLuxottica e L'Oreal como seus compradores preferenciais, de acordo com trechos do testamento publicados pela imprensa italiana.
  • O grupo Armani, cujas atividades vão da alta costura até a hotelaria, é avaliado em bilhões de euros.

LUCA BRUNO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Foto de arquivo do estilista Giorgio Armani no final do desfile de sua coleção feminina primavera-verão 2019 na Semana de Moda de Milão, na Itália, em 23 de setembro de 2018.

O estilista italiano Giorgio Armani, que morreu no dia 4 de setembro aos 91 anos, instruiu a fundação que herdará sua empresa de luxo a vender 15% para um grande grupo de moda, segundo o testamento divulgado nesta sexta-feira (12).

Armani nomeou os grupos LVMH, EssilorLuxottica e L’Oreal como seus compradores preferenciais, de acordo com trechos do testamento publicados pela imprensa italiana.

“Encarrego a fundação a ceder uma participação de 15% na empresa entre 12 e 18 meses após a abertura do testamento”, afirma o documento assinado por Giorgio Armani, divulgado na quinta-feira.

O grupo Armani, cujas atividades vão da alta costura até a hotelaria, é avaliado em bilhões de euros.

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Embora Giorgio Armani tenha permanecido muito independente ao longo de sua vida, o novo acionista terá a possibilidade de assumir o controle do grupo, adquirindo entre 30% e 54,9% do restante do capital em um prazo de três a cinco anos.

Se a venda não for concretizada, o estilista pediu que a empresa passe a ser cotada na Bolsa e que a Fundação Armani conserve 30,1% das ações.

O estilista italiano deixou 100% da empresa para sua fundação. Esta será dirigida por seu companheiro e braço direito, Leo dell’Orco, e seus sobrinhos, que deverão tomar as decisões.

A fundação terá 10% das ações da empresa e o restante em copropriedade, com 30% dos direitos de voto. Leo Dell’Orco terá 40% dos direitos de voto e os sobrinhos do estilista, Silvana Armani e Andrea Camerana, 15% cada um.

O estilista também pediu que a empresa seja administrada “de forma ética, com integridade moral e correção”. Ele insistiu na “busca de um estilo essencial, moderno, elegante e discreto”, e com “atenção à inovação, à excelência, à qualidade e ao refinamento do produto”.

A sociedade Armani não comentou a informação até o momento.

Outro império do estilista, o imobiliário, foi legado a sua irmã Rosanna e a seus sobrinhos Andrea e Silvana. No entanto, Leo dell’Orco mantém o usufruto de suas muitas propriedades, que incluem residências em Saint-Tropez (França) e Saint-Moritz (Suíça), entre outras.

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