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Pfizer fecha acordo bilionário com empresa chinesa para desenvolver medicamento; confira valores

Publicado 09/12/2025 • 16:49 | Atualizado há 7 horas

KEY POINTS

  • A Pfizer anunciou ter fechado um acordo de licenciamento de até US$ 2,1 bilhões com a YaoPharma para desenvolver e comercializar seu medicamento para obesidade, ampliando a atuação da empresa farmacêutica no mercado de perda de peso.
  • O medicamento oral da YaoPharma age visando o mesmo hormônio intestinal, GLP-1, que a injeção para perda de peso Wegovy, da Novo Nordisk, um sucesso de vendas, mas o comprimido ainda está em fase inicial de desenvolvimento.
  • O acordo ajudará a Pfizer a fortalecer e diversificar seu portfólio de medicamentos para obesidade, após a aquisição da empresa de biotecnologia Metsera, no mês passado, por US$ 10 bilhões.
Pfizer.

Divulgação Pfizer.

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A Pfizer disse nesta terça-feira (9) que fechou um acordo de licenciamento de até US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 11,42 bilhões, na cotação atual) com a YaoPharma para desenvolver e comercializar sua pílula para obesidade, intensificando a incursão da farmacêutica no segmento de perda de peso.

A Pfizer pagará à YaoPharma, uma subsidiária da farmacêutica chinesa Shanghai Fosun Pharmaceutical, um pagamento inicial de US$ 150 milhões (R$ 816 milhões).

A YaoPharma também poderá receber até US$ 1,94 bilhão (R$ 10,55 bilhões) em pagamentos por metas (milestones), juntamente com royalties em níveis sobre as vendas, se o medicamento for aprovado.

O medicamento da YaoPharma atua visando o mesmo hormônio intestinal, GLP-1, que a injeção blockbuster para perda de peso Wegovy, da Novo Nordisk. Mas a pílula ainda está em estágio inicial de desenvolvimento, o que significa que levará vários anos para chegar aos pacientes.

O acordo ajudará a Pfizer a aumentar e diversificar seu pipeline de medicamentos para obesidade após uma série de contratempos, incluindo suas decisões de descartar duas pílulas diferentes nos últimos dois anos. A farmacêutica impulsionou suas perspectivas no espaço competitivo com sua aquisição de até US$ 10 bilhões (R$ 54,4 bilhões) da biotech Metsera no mês passado, após uma disputa acirrada com a Novo Nordisk.

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“Esperamos contribuir com nossa experiência e recursos para continuar o desenvolvimento desta pequena molécula GLP-1 em investigação, que complementa e fortalece nosso crescente portfólio de novos candidatos para o tratamento da obesidade e suas doenças adjacentes”, disse Chris Boshoff, diretor científico da Pfizer, em um comunicado.

Nos termos do acordo, a YaoPharma conduzirá um ensaio de Fase Um em seu medicamento, enquanto a Pfizer assumirá o controle do desenvolvimento posterior. A Pfizer também planeja conduzir estudos combinando o tratamento da YaoPharma com seu próprio medicamento que tem como alvo outro receptor de hormônio intestinal chamado GIP, que está atualmente em desenvolvimento em estágio intermediário.

Essa combinação não é novidade no setor: a injeção para perda de peso Zepbound e o medicamento para diabetes Mounjaro da Eli Lilly usam uma abordagem dupla visando GLP-1 e GIP.

Em nota divulgada na terça-feira, o analista da BMO Capital Markets, Evan Seigerman, disse que há informações limitadas disponíveis sobre o medicamento da YaoPharma, chamado YP05002. Mas Seigerman disse que vê a “diversificação da obesidade como promissora no curto prazo” para a Pfizer.

Ele acrescentou que o pagamento inicial de US$ 150 milhões da Pfizer reflete “conservação prudente de capital à luz da recente guerra de lances da Metsera”.

A oportunidade de entrar no crescente mercado de medicamentos para perda de peso pode ser enorme para a Pfizer. Alguns analistas esperam que o mercado de medicamentos para perda de peso possa valer cerca de US$ 100 bilhões (R$ 544 bilhões) até a década de 2030.

Não está claro exatamente quantas pessoas estão usando GLP-1s nos Estados Unidos, especialmente para obesidade em particular. Mas cerca de 1 em cada 8 adultos disseram que estavam tomando um medicamento GLP-1 para perder peso ou tratar outra condição crônica em novembro, de acordo com uma pesquisa da organização de pesquisa de política de saúde KFF.

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