Prefeitura de SP aciona consulado chinês para tentar barrar 99Moto
Publicado 16/01/2025 • 16:30 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 16/01/2025 • 16:30 | Atualizado há 4 meses
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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou nesta quinta-feira (16), que a Prefeitura de São Paulo acionou o consulado da China para tentar impedir o funcionamento do serviço de transporte de moto por aplicativo da 99, o "99Moto"
Divulgação/99 Moto.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou nesta quinta-feira (16), que a Prefeitura de São Paulo acionou o consulado da China para tentar impedir o funcionamento do serviço de transporte de moto por aplicativo da 99, o “99Moto”.
“Nossa secretária de Relações Internacionais, Ângela Gandra, fez contato com o cônsul da China sobre a nossa preocupação de uma empresa chinesa estar descumprindo regras do município”, declarou.
De acordo com o emedebista, o embaixador chinês Zhu Qingqiao respondeu prontamente e transmitiu o recado para o comando da empresa no país asiático. Ontem, a 99 afirmou que continuaria com o serviço apesar de represálias e do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) ter recusado a urgência de seu mandado de segurança contra o decreto de Nunes de 2023, que suspende temporariamente o serviço na cidade. Procurada pelo Broadcast Político, a empresa ainda não respondeu a fala do prefeito.
“Quanto à intensificação das blitz, sim, estamos fazendo isso. Hoje pela manhã, foram apreendidas nove motos. Continuaremos com esse trabalho”, continuou o chefe do Executivo paulistano em coletiva após cerimônia de transferência de comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM). “O Comitê de Mobilidade da Prefeitura, que tem a competência para isso, notificou a 99 para retirar o serviço da plataforma em até 24 horas. O prazo vence hoje, e se eles não retirarem, iremos ingressar com uma ação judicial.”
Nunes também ressaltou que a competência de decidir sobre a atividade é municipal. “A empresa tenta usar argumentos para distorcer a legislação. … O juiz deixou claro ontem que a atuação da empresa não é aceitável, pois há uma regulamentação municipal e uma preocupação com a segurança das pessoas”, disse.
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