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Sam Altman diz que a Meta ofereceu bônus de US$ 100 milhões a funcionários da OpenAI
Publicado 18/06/2025 • 10:24 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 18/06/2025 • 10:24 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
Turin, Italy. 26th September 2024. American entrepreneur Sam Altman (CEO of OpenAI) at Italian Tech Week 2024 (Photo by Marco Destefanis / ipa-agency.ne/IPA/Sipa USA)
A Meta Platforms tentou contratar funcionários da OpenAI oferecendo bônus de assinatura de até US$ 100 milhões, além de pacotes anuais de compensação ainda maiores, afirmou o CEO da OpenAI, Sam Altman.
Embora a Meta tenha tentado contratar “muita gente” da OpenAI, “até agora, nenhum dos nossos melhores talentos decidiu aceitar”, disse Altman, em entrevista ao podcast “Uncapped”, apresentado por seu irmão.
“Ouvi dizer que a Meta nos considera seu maior concorrente”, afirmou. “Os esforços atuais deles em IA não tiveram o desempenho que esperavam e respeito o fato de serem agressivos e continuarem tentando coisas novas.”
A Meta não respondeu de imediato a um pedido de comentário da CNBC.
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O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, está pessoalmente montando uma equipe de ponta em inteligência artificial para seu laboratório de IA de “superinteligência” e tem investido fortemente na área por meio da divisão Meta AI, que também supervisiona a série Llama de modelos de linguagem de código aberto.
Essas iniciativas ocorrem após a Meta ter novamente adiado o lançamento de seu mais novo modelo de IA, devido a preocupações sobre suas capacidades, segundo reportagem do Wall Street Journal.
Fontes já haviam informado à CNBC que Zuckerberg ficou tão frustrado com a posição da Meta em IA que está disposto a investir bilhões de dólares para atrair os melhores talentos.
Na semana passada, o fundador da Scale AI, Alexandr Wang, anunciou que estava se juntando à Meta como parte de um acordo no qual a controladora do Facebook desembolsou US$ 14,3 bilhões por uma participação de 49% na startup de IA. Wang acrescentou que um pequeno número de funcionários da Scale AI também se juntaria à Meta como parte do acordo.
O jornal The Times já havia informado que Wang lideraria um laboratório de pesquisa voltado para o desenvolvimento de “superinteligência”, um sistema de IA que supera a inteligência humana.
Recentemente, a empresa também contratou outros grandes talentos, incluindo Jack Rae, pesquisador principal do laboratório de IA da DeepMind, do Google, segundo reportagem da Bloomberg. A reportagem acrescenta que Zuckerberg tem participado diretamente dos esforços de recrutamento.
Falando no podcast, divulgado nesta terça-feira, Altman disse que a estratégia da Meta de oferecer uma compensação inicial elevada e garantida pode prejudicar o trabalho em si e não cria uma cultura vencedora.
“Acho que há muita gente, e agora a Meta é mais uma, dizendo: ‘vamos apenas tentar copiar a OpenAI’”, afirmou. “Isso basicamente nunca funciona. Você sempre corre atrás de onde o concorrente já esteve e não constrói uma cultura que ensine como inovar.”
No entanto, gastar somas elevadas com startups e seus talentos não é novidade no universo da IA. No mês passado, o ex-diretor de design da Apple, Jony Ive, se juntou à OpenAI após a empresa adquirir sua startup de dispositivos de IA, a io, em um acordo totalmente em ações de US$ 6,4 bilhões.
Alguns analistas de tecnologia também contestam a ideia de que a Meta está ficando para trás em IA.
“Eles basicamente criaram as bases para o desenvolvimento de IA open source, e muito do que está acontecendo em IA hoje se apoia no trabalho da Meta”, disse Daniel Newman, CEO do Futurum Group, ao programa “Power Lunch” da CNBC na semana passada.
Open source, ou código aberto, refere-se geralmente a softwares cujo código-fonte é disponibilizado livremente na internet, permitindo modificação e redistribuição. As características de código aberto do Llama permitiram que muitos aplicativos de terceiros fossem desenvolvidos com base na tecnologia.
Newman acrescentou que os grandes investimentos da Meta, como o na Scale AI, continuarão impulsionando o avanço da empresa no treinamento de seus modelos gigantes.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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