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Acionista da Casas Bahia, Michael Klein desiste de destituir conselheiros e cita ‘voto de confiança’
Publicado 08/04/2025 • 12:01 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 08/04/2025 • 12:01 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Loja da Casas Bahia. Rede de varejo de móveis e eletrodomésticos, foi fundada em 1952, em São Caetano do Sul, sendo uma das maiores varejistas do país.
Germano Lüders
Em fato relevante anexado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira (7), a Casas Bahia informou que recebeu do acionista da empresa, Michael Klein, uma solicitação de cancelamento do pedido de convocação de assembleia geral extraordinária (AGE), enviada no último dia 31 de março.
Klein havia pedido a convocação da AGE com o objetivo de votar a destituição de membros do Conselho de Administração, incluindo o presidente Renato Carvalho do Nascimento.
A solicitação também propõe a destituição de Rogério Paulo Calderón Peres. Em seus lugares, Klein sugeria sua própria eleição para o colegiado, além da nomeação de Luiz Carlos Nannini como membro independente do conselho.
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No fato relevante, Klein informa que o cancelamento do pedido para substituição parcial de membros do conselho “confere um voto de confiança, por mais um período, aos esforços que vêm sendo envidados pela administração, em especial pela diretoria, com vistas ao saneamento da situação financeira da companhia”.
Disse, também, que a decisão ocorreu “em vista de interações mantidas em stakeholders nos últimos dias”, e que continuará “cobrando a retomada da rota de crescimento da companhia, tendo como foco a reconquista da confiança de clientes e investidores, em um mercado dominado por gigantes digitais”.
Em fato relevante anexado à CVM no último dia 1 de abril, a Casas Bahia informou que Klein passou a deter 10,42% das ações ordinárias da companhia.
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