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Setor de saúde lidera fusões e aquisições no Brasil e movimenta R$ 90 bilhões em duas décadas
Publicado 20/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 2 meses
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Reprodução.
Com mais de 817 operações registradas entre 2003 e 2023, o setor de saúde brasileiro assumiu a liderança em fusões e aquisições (M&A) no país, segundo levantamento da KPMG. Apenas nos últimos anos, cerca de 500 transações movimentaram quase R$ 90 bilhões, consolidando a área como uma das mais dinâmicas da economia nacional.
Para David Denton, especialista em M&A e sócio da OKTO Finance, os dados revelam “além do interesse de investidores, a maturidade de um setor de relevância social e potencial econômico”.
Mesmo em um macroambiente de inflação e juros elevados, o setor manteve forte ritmo de crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o número de operações em hospitais e laboratórios foi 80% maior que no mesmo período do ano anterior.
O segmento respondeu por 8% de todas as transações globais de M&A e 10,7% dos valores financeiros movimentados.
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O avanço é explicado por fatores estruturais. O Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes em processo acelerado de envelhecimento, o que amplia a procura por serviços de saúde de qualidade. Segundo a Abramge, esse mercado já movimenta R$ 700 bilhões anuais. Não por acaso, o setor de saúde ficou em terceiro lugar no ranking de fusões e aquisições de 2023, atrás apenas de tecnologia e serviços financeiros.
Três tendências sustentam esse movimento: consolidação, inovação e eficiência. Denton observa que “as operações de M&A aceleram essa agenda ao permitir a combinação de competências, talentos e culturas, gerando sinergias que aumentam a competitividade”.
Entre as inovações, destacam-se a telemedicina, a inteligência artificial aplicada à medicina, o avanço da medicina personalizada e a ampliação do foco em prevenção.
O processo, no entanto, não está livre de desafios. As operações exigem governança sólida, rigor regulatório e integração cuidadosa entre empresas. “Mais do que integrar estruturas, é fundamental preservar o propósito das instituições envolvidas: cuidar da vida e promover bem-estar”, afirma Denton.
A pandemia reforçou a importância da colaboração e da inovação no setor. Para o especialista, as fusões e aquisições devem ser vistas além de estratégias de crescimento, mas instrumentos para fortalecer o ecossistema de saúde brasileiro. “Se há um segmento em que resultados financeiros e impacto social caminham lado a lado, esse setor é o da saúde”, conclui.
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