A Alphabet Inc., controladora do Google, anunciou nesta terça-feira (23) seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2025, registrando aumento de 14% na receita em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido subiu 19%, totalizando US$ 28,2 bilhões, com lucro por ação de US$ 2,31 (+22%). O crescimento foi impulsionado pelo bom desempenho em buscas, publicidade no YouTube, serviços por assinatura e soluções de inteligência artificial na nuvem.
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A receita consolidada chegou a US$ 96,4 bilhões, com destaque para o segmento Google Cloud, que avançou 32%, atingindo US$ 13,6 bilhões. Já os serviços do Google — que incluem publicidade em buscas, YouTube e plataformas como Google One — cresceram 12%, alcançando US$ 82,5 bilhões. O resultado operacional da empresa subiu 14%, com margem de 32,4%.
O CEO Sundar Pichai atribuiu os números à integração acelerada de IA generativa. “Estamos liderando na fronteira da inteligência artificial e avançando com velocidade impressionante. A IA está impactando positivamente todas as áreas do negócio”, afirmou. Ele destacou ainda o crescimento da receita com recursos como AI Overviews e AI Mode no mecanismo de busca, além do aumento na base de assinantes do YouTube.
Investimentos e capital
A Alphabet informou que elevará os investimentos em capital para cerca de US$ 85 bilhões em 2025, diante da forte demanda por seus produtos de nuvem e infraestrutura de IA. A receita anualizada da unidade de cloud computing já ultrapassa US$ 50 bilhões. A empresa também emitiu US$ 12,5 bilhões em títulos de dívida no trimestre, para financiar operações gerais.
Detalhamento por segmento
- Google Search & Outros: US$ 54,2 bilhões (+12%)
- YouTube Ads: US$ 9,8 bilhões (+13%)
- Google Cloud: US$ 13,6 bilhões (+32%)
- Outros negócios: prejuízo operacional de US$ 1,2 bilhão, similar ao ano anterior
- Total de funcionários: 187.103
Panorama geográfico
A receita nos EUA cresceu 12%, totalizando US$ 46,1 bilhões. Nas regiões EMEA (Europa, Oriente Médio e África), APAC (Ásia-Pacífico) e Américas (excluindo EUA), os crescimentos foram de 11%, 18% e 23%, respectivamente, em moeda constante.
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