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Brasil negocia com a China para evitar impacto da crise de semicondutores
Publicado 29/10/2025 • 09:19 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 29/10/2025 • 09:19 | Atualizado há 2 meses
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Júlio César Silva/MDIC
O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, iniciou tratativas com a China em busca de soluções para a crise global de semicondutores, que ameaça o setor automotivo brasileiro.
Nesta terça-feira (28), Alckmin se reuniu com representantes dos setores automotivo, de autopeças e de trabalhadores no MDIC, que pediram apoio do governo para minimizar os efeitos da crise internacional.
O problema, de natureza geopolítica, começou após o governo holandês intervir em uma empresa chinesa que opera na Holanda e detém 40% do mercado mundial de chips essenciais para carros flex. Em resposta, a China suspendeu a exportação dos semicondutores produzidos em sua fábrica local, afetando também a indústria brasileira.
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Após a reunião, Alckmin conversou com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, solicitando que o país garanta acesso aos semicondutores utilizados em veículos flex. O embaixador se comprometeu a levar a demanda ao governo chinês.
O ministro também dialogou com o embaixador do Brasil na China, Marcos Bezerra Abbott Galvão, e indicou que pode acionar a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), da qual é presidente, para buscar soluções favoráveis ao Brasil.
Em coletiva após o encontro, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, afirmou que o objetivo do diálogo é “evitar que o Brasil seja incluído na suspensão do fornecimento e assegurar o acesso aos componentes essenciais para a produção de veículos”.
Segundo ele, as empresas possuem insumos para cerca de duas semanas de produção. “Uma parada na produção impactaria diretamente 130 mil empregos diretos e 1,3 milhão, considerando toda a cadeia produtiva”, destacou. O setor automotivo representa 20% da indústria de transformação do país.
Moreira acrescentou que o governo brasileiro se compromete a garantir o uso interno dos semicondutores com rastreabilidade, como parte das negociações para assegurar a continuidade da produção.
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