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EUA festejam acordo sobre TikTok, China não confirma e futuro da plataforma permanece incerto
Publicado 26/09/2025 • 08:46 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/09/2025 • 08:46 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Após a aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um acordo que poderia manter o TikTok ativo nos EUA na quinta-feira, a China permaneceu discretamente em silêncio — um silêncio notável, já que Pequim ainda pode, em última instância, decidir o destino do aplicativo.
A mídia estatal chinesa não comentou sobre o acordo, e as discussões nas redes sociais foram limitadas. Uma conta do Weibo ligada ao Estado citou um professor da Universidade Fudan, que descreveu o acordo como uma “situação vantajosa para ambos os países”.
Durante a assinatura de uma ordem executiva sobre o acordo, Trump afirmou que havia “recebido a autorização” do presidente chinês, Xi Jinping.
Nenhum representante da ByteDance estava presente na assinatura, e nem a ByteDance nem a Embaixada da China em Cingapura responderam aos pedidos de comentário da CNBC.
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Enquanto isso, alguns detalhes do acordo permanecem pouco claros. Na sexta-feira, o veículo de mídia chinês LastPost informou que as operações do TikTok nos EUA seriam divididas em duas empresas, citando fontes não identificadas.
Uma nova empresa de joint venture, prevista na ordem executiva de Trump na quinta-feira, supervisionaria os negócios, dados e algoritmo do TikTok nos EUA, com a ByteDance, sediada na China, mantendo uma participação inferior a 20%.
De acordo com a ordem, isso atenderia aos requisitos de uma lei de segurança nacional dos EUA que exige que a ByteDance se desfaça das operações do TikTok no país ou enfrente um banimento efetivo.
A ByteDance também criará uma nova empresa nos EUA responsável por e-commerce, publicidade de marca e gestão das relações com as operações internacionais do TikTok, informou o LastPost, citando fontes anônimas.
Há um consenso sobre o destino do TikTok nos EUA, com legisladores de ambos os partidos alertando que Pequim poderia ter acesso a dados sensíveis ou usar o TikTok para influenciar a opinião pública.
Um quinto dos adultos americanos agora obtém notícias regularmente pelo TikTok, contra apenas 3% em 2020, segundo pesquisa do Pew Research divulgada na sexta-feira.
No início deste ano, a Suprema Corte dos EUA manteve uma lei que proíbe o aplicativo caso a ByteDance não se desfaça dele. O prazo inicial era janeiro, mas Trump, por meio de ordens executivas, estendeu o prazo várias vezes enquanto buscava um acordo.
Trump afirmou pela primeira vez que Xi havia aprovado uma proposta para o TikTok no início deste mês, após uma ligação de quase duas horas com o líder chinês. No entanto, um resumo da ligação divulgado por Pequim sugeria uma versão ligeiramente diferente.
Xi foi citado dizendo que seu governo “ficaria feliz em ver negociações comerciais produtivas, de acordo com as regras de mercado, resultarem em uma solução que cumpra as leis e regulamentos da China e leve em consideração os interesses de ambos os lados”.
O presidente chinês também pediu aos EUA que “se abstenham de impor restrições comerciais unilaterais” e que “forneçam um ambiente aberto, justo e não discriminatório para investidores chineses”.
As mais recentes negociações sobre o TikTok ocorrem em meio a discussões comerciais mais amplas entre Washington e Pequim, com a expectativa de que a plataforma possa ser usada como ponto de negociação.
No entanto, alguns especialistas disseram recentemente à CNBC que a China tem muito pouco incentivo para permitir que a ByteDance se desfaça de sua participação.
Um possível acordo também poderia enfrentar desafios legais nos EUA caso conflite com os termos de desinvestimento da ByteDance estabelecidos na lei de venda-ou-banimento do TikTok, mantida pela Suprema Corte em janeiro.
Falando ao programa “Squawk Box Asia” da CNBC na sexta-feira, James Sullivan, do JP Morgan, afirmou que o acordo proposto por Trump carece de clareza sobre quem teria controle sobre o algoritmo, deixando as preocupações de segurança nacional em aberto.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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