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Imagens virais de IA no estilo Studio Ghibli reacendem debate sobre direitos autorais
Publicado 28/03/2025 • 19:25 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 28/03/2025 • 19:25 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
A nova ferramenta de geração de imagens do ChatGPT tem chamado atenção ao permitir que usuários transformem fotos e memes em ilustrações no estilo do renomado Studio Ghibli, criador de clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro. No entanto, a tendência também levanta preocupações sobre o uso de inteligência artificial (IA) treinada em obras protegidas por direitos autorais e os impactos disso para artistas.
O diretor Hayao Miyazaki, de 84 anos, conhecido por sua abordagem artesanal na animação, já se manifestou contra o uso de IA na criação artística. Em um vídeo de 2016, o cineasta demonstrou repulsa ao ver uma animação gerada por IA, afirmando que considerava a tecnologia um “insulto à vida”.
Apesar das críticas, a OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, incentivou a tendência. O CEO da companhia, Sam Altman, chegou a mudar sua foto de perfil na rede social X para uma versão no estilo Ghibli. Em um documento técnico divulgado nesta semana, a empresa afirmou adotar uma abordagem “conservadora” na replicação de estilos artísticos e que bloqueia tentativas de imitar artistas vivos.
O Studio Ghibli ainda não comentou oficialmente sobre o assunto. Especialistas jurídicos, no entanto, apontam que a questão vai além da simples imitação de um estilo. Segundo Josh Weigensberg, advogado do escritório Pryor Cashman, é necessário avaliar se a IA foi treinada com obras do estúdio e se isso foi feito com autorização. “Se elementos específicos das animações forem identificáveis nas imagens geradas, pode haver violação de direitos autorais”, explicou.
A artista Karla Ortiz, que já move ações contra geradores de imagens por IA, criticou o uso do estilo Ghibli para promover produtos da OpenAI. “Isso é exploração”, afirmou. O caso reforça a crescente preocupação de artistas sobre o impacto da IA na criação visual e deve alimentar novos debates sobre regulamentação e direitos autorais na era digital.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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