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Meta compra startup de Singapura e reforça ofensiva global em agentes de IA

Publicado 30/12/2025 • 08:49 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Meta adquire Manus para acelerar automação com agentes de inteligência artificial
  • Compra da Manus reforça estratégia da Meta de atrair talentos e tecnologia em IA
  • Agentes de IA da Manus passam a integrar produtos de consumo e negócios da Meta
Meta compra startup Manus e reforça ofensiva global em agentes de inteligência artificial

Meta compra startup Manus e reforça ofensiva global em agentes de inteligência artificial

Meta compra startup Manus e reforça ofensiva global em agentes de inteligência artificial

A Meta anunciou a aquisição da Manus, startup sediada em Singapura especializada em agentes de inteligência artificial de uso geral. A operação reforça a estratégia da companhia de acelerar a automação em seus produtos de consumo e soluções para empresas, ampliando a presença da Meta no mercado global de IA.

Segundo comunicado da empresa, a compra tem como objetivo integrar tecnologias avançadas de automação aos produtos da companhia, incluindo o assistente Meta AI. Os termos financeiros não foram divulgados, mas o Wall Street Journal informou que o negócio teria superado US$ 2 bilhões, citando fontes próximas à negociação.

Manus seguirá operando após a aquisição

A Manus, fundada originalmente na China antes de transferir sua sede para Singapura, lançou seu primeiro agente de IA geral no início de 2025. A tecnologia consegue executar tarefas complexas, como pesquisa de mercado, programação e análise de dados.

De acordo com a empresa, o serviço atingiu uma receita anualizada superior a US$ 100 milhões apenas oito meses após o lançamento, com run rate acima de US$ 125 milhões. Após a aquisição, a Manus continuará operando seu modelo de assinatura, sem alterações na oferta ao mercado.

“Já atendemos milhões de usuários e empresas diariamente. A Meta nos permitirá escalar esse serviço para um número ainda maior de negócios”, afirmou a companhia em nota.

Meta acelera ofensiva por talentos em IA

A compra da Manus se insere em um movimento mais amplo da Meta para adquirir startups especializadas e absorver talentos em inteligência artificial. A estratégia inclui o fortalecimento dos modelos de linguagem Llama, de código aberto, e a incorporação de tecnologias que acelerem o desenvolvimento de agentes autônomos.

Em junho, a Meta investiu US$ 14,3 bilhões na Scale AI, operação que levou o fundador da empresa, Alexandr Wang, para a liderança da área de IA da companhia. No início deste mês, a Meta também adquiriu a startup Limitless, voltada a dispositivos vestíveis com IA.

Histórico e investidores da Manus

A Manus surgiu a partir da startup chinesa Butterfly Effect, também conhecida como Monica.Im, antes de se tornar uma empresa independente. A companhia ganhou notoriedade ao afirmar que seu agente apresentava desempenho superior ao Deep Research, da OpenAI.

Em abril, a Manus levantou US$ 75 milhões em uma rodada Série B liderada pela Benchmark, com participação da Tencent e da gestora HongShan Capital Group. Em março, a empresa também anunciou parceria estratégica com a equipe Qwen AI, da Alibaba.

Antes da mudança para Singapura, a startup reduziu significativamente sua operação em Pequim, como parte do plano de expansão internacional.

Agentes de IA ganham espaço em grandes plataformas

Os agentes desenvolvidos pela Manus já despertaram interesse de grandes empresas de tecnologia. Em outubro, a Microsoft iniciou testes da tecnologia em PCs com Windows 11, permitindo a criação automatizada de sites a partir de arquivos locais.

Segundo a empresa, até agora os agentes processaram mais de 147 trilhões de tokens de texto e dados e deram suporte a 80 milhões de computadores virtuais, com planos gratuitos e pagos disponíveis.

Integração à Meta mantém autonomia operacional

Após a aquisição, os funcionários da Manus passarão a integrar as equipes da Meta, em mais um movimento da companhia para atrair profissionais disputados no setor, inclusive de rivais como Google e OpenAI.

“Entrar para a Meta nos permite crescer sobre uma base mais sólida e sustentável, sem mudar a forma como a Manus opera ou toma decisões”, afirmou Xiao Hong, CEO da Manus, em comunicado.

Com a operação, a Meta reforça sua posição na corrida global por agentes de IA, tecnologia que vem ganhando protagonismo na automação de tarefas complexas e na transformação de produtos digitais em larga escala.

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