Kraft Heinz.

CNBC Fabricante de ketchup Kraft Heinz investe US$ 3 bilhões para modernizar produção nos EUA

Tecnologia & Inovação

O que vem a seguir para o metaverso da Meta

Publicado 07/12/2024 • 13:08 | Atualizado há 5 meses

CNBC

Redação CNBC

Facebook CEO Mark Zuckerberg introduces the new Oculus Quest as he delivers the opening keynote at the Facebook F8 Conference at McEnery Convention Center in San Jose, California on April 30, 2019. Got a crush on another Facebook user? The social network will help you connect, as part of a revamp unveiled Tuesday that aims to foster real-world relationships and make the platform a more intimate place for small groups of friends. (Photo by Amy Osborne / AFP)

Em outubro de 2021, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, direcionou sua empresa de mídia social, avaliada em trilhões de dólares, para um novo rumo. O Facebook mudou seu nome para Meta, e Zuckerberg estabeleceu um novo horizonte, o metaverso.

“Havia realmente uma necessidade e um desejo, na época, de que o Facebook, a empresa, se reinventasse em algo diferente”, disse Leo Gebbie, analista principal e diretor da CCS Insight. “A empresa Facebook queria deixar claro que era mais do que apenas aquele site de rede social.”

A visão de Zuckerberg e o potencial do metaverso

Embora o termo metaverso seja anterior ao Facebook, as ambições de Zuckerberg para o metaverso já existiam dentro da Meta desde 2014, quando o Facebook comprou a desenvolvedora de fones de realidade virtual Oculus e lançou a Reality Labs.

Sete anos e uma pandemia global depois, a receita da indústria global de videogames ultrapassou $193 bilhões (aproximadamente R$ 974 bilhões). A Meta — e Wall Street — viram uma oportunidade de capitalizar sobre uma população cada vez mais online, surfando na onda dos fones de realidade virtual.

“Havia uma sensação em 2020 e início de 2021 de que essa era uma tecnologia pronta, que finalmente ia decolar”, diz Gebbie. “Tivemos muitos falsos começos na realidade virtual no passado.”

O lançamento do Horizon Worlds

Em dezembro de 2021, o Horizon Worlds foi lançado nos EUA, marcando a entrada da Meta no espaço de plataformas de realidade virtual de mundo aberto.

A Meta tinha um objetivo de curto prazo de alcançar 500 mil usuários ativos mensais no Horizon Worlds até o final do ano. Mas seus objetivos de longo prazo eram mais ambiciosos. Em junho de 2022, Zuckerberg disse a Jim Cramer da CNBC que esperava um bilhão de usuários até o final da década, realizando “centenas de dólares em e-commerce cada um”.

A empresa ainda tem um longo caminho pela frente.

Desafios enfrentados pela meta

Um relatório interno publicado pelo Wall Street Journal em 2022 revelou que o Horizon Worlds estava registrando apenas cerca de 200 mil usuários ativos mensais, menos de um ano após o lançamento. E agora, três anos depois, o termo metaverso praticamente desapareceu do debate público, com o Google Trends indicando uma queda acentuada nas buscas pelo termo após 2022.

Para piorar, o Reality Labs está perdendo dinheiro, acumulando $58 bilhões (aproximadamente 293 bilhões de reais) em perdas operacionais desde 2020. No entanto, encontrou algum sucesso em realidade aumentada, através de sua parceria de óculos AR com a Ray-Ban.

A Meta não respondeu ao pedido de comentário da CNBC.

— Jonathan Vanian da CNBC contribuiu para este relatório.

MAIS EM Tecnologia & Inovação