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Construção de data center do TikTok no Ceará começa em seis meses
Publicado 11/10/2025 • 08:32 | Atualizado há 23 minutos
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Publicado 11/10/2025 • 08:32 | Atualizado há 23 minutos
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Unsplash.
Governo cria regime tributário especial para estimular instalação de datacenters no Brasil.
As obras do data center da ByteDance, controladora do TikTok, começarão em seis meses, na cidade de Caucaia (CE). O investimento, estimado em R$ 50 bilhões, foi confirmado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em Belém (PA).
O projeto será administrado pela Casa dos Ventos, empresa especializada em energia eólica, e representa o primeiro grande centro de dados da plataforma no Brasil. O anúncio ocorre no contexto da Medida Provisória do Redata, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cria incentivos fiscais e regulatórios para atrair investimentos em infraestrutura digital.
“O Brasil se coloca com infraestrutura suficiente e com energia limpa e renovável. Por isso, assinamos a MP do Redata, que cria estímulos para a atração de data centers, e um deles já anunciado no Ceará”, afirmou Silveira. “Daqui a seis meses, teremos efetivamente obras para receber o data center do TikTok.”
Segundo o ministro, o programa Redata faz parte da estratégia de fortalecimento da Indústria 4.0, com foco em computação em nuvem, inteligência artificial e infraestrutura digital. Os incentivos estão atrelados a contrapartidas em pesquisa e desenvolvimento, buscando garantir conteúdo local e geração de empregos.
A escolha de Caucaia gerou controvérsias. A cidade, próxima ao Complexo Portuário do Pecém, enfrenta um histórico de escassez hídrica. De acordo com o Atlas Digital de Desastres no Brasil, o município esteve em situação de emergência em 16 dos últimos 21 anos.
Organizações indígenas, como a comunidade Anacé, protestaram contra o empreendimento e apresentaram queixas formais à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), alegando falta de consulta prévia sobre o licenciamento. O cacique Roberto Ytaysaba Anacé afirmou que a comunidade não foi ouvida e teme os impactos no abastecimento local.
Estudos indicam que a instalação poderá consumir cerca de 30 mil litros de água por dia para o resfriamento dos sistemas. Em resposta, o governo do Ceará informou que será construída uma estação de tratamento de água de reuso, em parceria com o setor privado, para converter efluentes em água industrial destinada à operação do data center.
Durante o fórum, Alexandre Silveira também citou o programa Energias da Amazônia, que prevê R$ 5 bilhões em investimentos até 2030 para substituir o uso de óleo diesel por fontes renováveis em sistemas isolados.
“Estamos descarbonizando o pulmão do planeta, reduzindo custos e levando desenvolvimento para a região”, destacou o ministro.
O governo federal espera atrair até R$ 2 trilhões em novos projetos de data centers ao longo da próxima década, consolidando o Brasil como hub digital da América Latina.
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