Na quinta-feira (24), a American Airlines retirou sua previsão financeira para 2025, alinhando-se a outras companhias aéreas que enfrentam um cenário incerto na economia dos EUA e reservas de viagens de lazer mais fracas do que o esperado neste ano.
A companhia aérea previu que a receita do segundo trimestre cairia até 2% em relação ao ano passado ou poderia subir até 1%, abaixo dos 2,2% esperados pelos analistas de Wall Street, com sua capacidade prevista para aumentar até 4% no trimestre atual.
A American afirmou que o lucro ajustado por ação ficaria provavelmente entre US$ 0,50 e US$ 1, enquanto os analistas esperavam US$ 0,99 centavos por ação. A capacidade deve aumentar entre 2% e 4% em relação ao ano passado no segundo trimestre.
“A resiliência da equipe da American Airlines, combinada com os investimentos que fizemos para diferenciar nossa rede, produto e experiência do cliente, nos dá extrema confiança em nossa capacidade de navegar no ambiente atual e entregar resultados sólidos a longo prazo”, disse o CEO Robert Isom em um comunicado de resultados.
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Desempenho financeiro
Aqui está como a American se saiu no primeiro trimestre em comparação com as estimativas de Wall Street compiladas pela LSEG:
- Prejuízo por ação: US$ 0,59 ajustado vs. prejuízo esperado de US$ 0,65;
- Receita: US$ 12,55 bilhões (aproximadamente R$ 62,75 bilhões) vs. US$ 12,6 bilhões (aproximadamente R$ 62,89 bilhões) esperados.
A American afirmou que a receita por unidade mais forte foi impulsionada pela força nas reservas internacionais e cabines premium.
A companhia reportou um prejuízo de US$ 473 milhões (aproximadamente R$ 2,36 bilhões) no primeiro trimestre, maior que o prejuízo de US$ 312 milhões (aproximadamente R$ 1,56 bilhão) registrado no ano anterior, com receita de US$ 12,55 bilhões (aproximadamente R$ 62,75 bilhões), praticamente inalterada em relação ao ano passado. Ajustando para itens pontuais, a American relatou US$ 0,59 por ação.
Desafios e acidentes
Seus esforços para reconstruir o negócio de viagens corporativas após uma estratégia empresarial fracassada estão progredindo, mas foram prejudicados pela “incerteza econômica que pressionou a demanda doméstica de lazer e o trágico acidente do voo 5342 da American Eagle”, disse a companhia aérea, referindo-se ao acidente ocorrido em janeiro quando um helicóptero do Exército colidiu com um jato regional da American que estava pousando em Washington D.C., matando todas as 67 pessoas a bordo das duas aeronaves.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
