Anfavea reage a chegada de navio com 5,5 mil automóveis e pede tarifa de 35%
Publicado 05/03/2025 • 16:54 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 05/03/2025 • 16:54 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou uma nota criticando a chegada de um navio com mais de 5,5 mil automóveis ao Brasil. No momento, o estoque de veículos importados no país já ultrapassa 40 mil unidades, disse a entidade.
No fim de fevereiro foi anunciada a chegada de um cargueiro da BYD ao porto de Aracruz, no Espírito Santo. Esse estoque provavelmente vai atender a demanda por carros da montadora até o início das operações de uma unidade da empresa chinesa na Bahia.
Em nota, a Anfavea afirma que a situação pode afetar negativamente a produção, os investimentos e os empregos na cadeia automotiva brasileira.
A BYD afirmou que tem um compromisso com a reindustrialização do Brasil e já tem fábricas em Campinas (SP) e Manaus (AM; veja abaixo mais detalhes sobre a resposta da empresa).
A Anfavea havia feito um pedido ao governo federal para “recompor imediatamente” a alíquota do Imposto de Importação (II) para veículos híbridos e elétricos, elevando-a para 35%.
Atualmente, a alíquota para esses veículos é de 18% para os elétricos, 20% para os híbridos plug-in e 25% para os híbridos.
A associação afirma que, no cenário internacional, países com indústrias automotivas fortes, como os EUA, Canadá e a União Europeia, impõem tarifas mais altas. Nos EUA e Canadá, a tarifa pode chegar a 100%, enquanto na Europa, pode variar entre 48% e 100%. A Anfavea diz que o Brasil tem a tarifa mais baixa para importação de veículos, o que tem tornado o país um destino atraente para a venda de veículos, especialmente modelos de origem chinesa –segundo a Anfavea, em 2024 foram vendidos mais de 120 mil veículos chineses, volume três vezes maior do que em 2023, além de cerca de 55 mil veículos em estoque. Esses números têm preocupado a indústria local, que busca se recuperar após uma década de crises econômicas e os impactos da pandemia.
A Anfavea também disse que, apesar do crescimento das importações, o setor automotivo brasileiro segue em recuperação. Em 2024, mais de R$ 180 bilhões foram anunciados em investimentos, com destaque para o desenvolvimento de veículos eletrificados. A associação defende que a recomposição da alíquota do II e a continuidade do Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) são essenciais para garantir a competitividade da indústria e a manutenção dos mais de 1,3 milhão de empregos gerados pelo setor.
Em nota, a BYD afirmou que tem “compromisso com a reindustrialização do setor automotivo no Brasil, a geração de empregos e a continuidade dos investimentos no país”.
Em 2024, a BYD iniciou a construção de seu complexo industrial em Camaçari (BA), com um investimento de R$5,5 bilhões e a previsão de mais de 20 mil empregos diretos e indiretos.
“Os exíguos estoques atuais de veículos importados da BYD têm como objetivo atender à crescente demanda do mercado até que a produção local seja iniciada em 2025”, disse a montadora.
A nota também afirma que a expansão da empresa no Brasil inclui um plano de desenvolvimento tecnológico e sustentável que pretende auxiliar na transição energética do setor automotivo.
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