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França, Espanha e mais seis países querem taxar viagens aéreas de luxo; entenda
Publicado 30/06/2025 • 17:03 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/06/2025 • 17:03 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Imagem de um jatinho.
Pixabay.
Países como França, Quênia, Barbados e Espanha lançaram nesta segunda-feira (30) uma coalizão para promover a taxação de passageiros de avião de alto poder aquisitivo, com o objetivo de ajudar nações mais pobres a lidarem com as mudanças climáticas, informou a presidência francesa.
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A coalizão, que também inclui Somália, Benin, Serra Leoa e Antígua e Barbuda, afirmou que trabalhará para aumentar o número de países que taxam passagens aéreas, incluindo viagens em classe executiva e jatos particulares.
A indústria aérea é uma grande fonte de emissões poluentes que contribuem para o aquecimento global, impactando de forma mais severa os países em desenvolvimento mais vulneráveis, que são os menos responsáveis por essas emissões.
Antes da cúpula climática da ONU em novembro no Brasil, a presidência francesa declarou que o grupo trabalharia para que o setor de aviação contribuísse mais para o financiamento da adaptação climática.
O objetivo seria direcionar pelo menos parte dos recursos arrecadados com as taxas para “investimentos resilientes e transições justas”, ajudando países mais pobres a aumentar sua arrecadação interna, um ponto crucial para o desenvolvimento, acrescentou o comunicado.
França, Quênia e Barbados já haviam defendido anteriormente essas “taxas de solidariedade” para angariar fundos para ações climáticas, sugerindo impostos sobre transporte marítimo, combustíveis fósseis, plástico e criptomoedas.
O grupo sugeriu que taxas sobre voos poderiam arrecadar até 187 bilhões de euros (R$ 1,1 trilhão) se fossem aplicadas universalmente.
O Greenpeace celebrou um “passo importante” para arrecadar mais dinheiro de “a forma mais elitista e poluente de viagem”, que tem sido “pouco taxada”.
“Ação ousada e cooperativa que faz os poluidores pagarem não é apenas justa — é essencial”, disse Rebecca Newsom, líder política global do Greenpeace, em comunicado.
O anúncio ocorreu durante uma conferência de desenvolvimento da ONU na Espanha, que busca dar novo fôlego a um setor abalado por cortes severos na ajuda externa, que têm repercussões na luta dos países pobres contra as mudanças climáticas.
Nações ricas, que historicamente contribuíram mais para as mudanças climáticas, são obrigadas a fornecer financiamento para ajudar os países mais pobres a se adaptarem às suas consequências, conforme o Acordo de Paris de 2015.
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