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Fórmula 1 pode rever presença de circuitos históricos no calendário, diz CEO
Publicado 04/10/2025 • 20:08 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 04/10/2025 • 20:08 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Fórmula 1
O CEO da Formula 1, Stefano Domenicali, colocou em dúvida a permanência de circuitos tradicionais na programação da categoria, ao defender a necessidade de investimentos, modernização e experiências mais atraentes para o público.
Em entrevista ao podcast italiano Passa dal BSMT, Domenicali afirmou que apenas pistas com infraestrutura moderna, conforto ao espectador e propostas diferenciadas deverão permanecer no calendário das próximas temporadas.
Segundo o executivo, o valor histórico de um circuito, embora relevante, não é suficiente para garantir espaço na Fórmula 1 atual.
“Para muitos fãs jovens, correr em Monte Carlo não faz diferença em relação a Las Vegas. Portanto, a história não é um elemento fundamental para nós”, afirmou Domenicali.
Ele também destacou que a categoria não pretende expandir o número de corridas por temporada, o que deve intensificar a disputa entre cidades e países interessados em sediar as provas.
A declaração reforça o foco estratégico da Fórmula 1 em atrair novos públicos e mercados, priorizando inovação, entretenimento e retorno comercial, ainda que isso signifique abrir mão de locais icônicos da história do automobilismo.
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O CEO também explicou que os circuitos precisam oferecer estruturas que permitam investimento em melhorias, atendam às expectativas de conforto das arquibancadas e serviços de hospitalidade, considerando a valorização dos ingressos e a crescente demanda por experiências de alta qualidade. Segundo ele, apenas pistas que se adaptarem ao contexto atual continuarão recebendo etapas do Mundial, independentemente da tradição histórica.
A entrevista evidencia a nova postura da Liberty Media, grupo americano que controla a Fórmula 1 desde 2017. Circuitos tradicionais como Hockenheim e Nürburgring já deixaram o calendário, enquanto Zandvoort e Spa-Francorchamps terão presença limitada nos próximos anos — o primeiro se despede em 2026, e o segundo sediará provas em anos alternados.
Domenicali reforçou que a competição se tornou mais agressiva financeiramente. Apenas locais que demonstrarem capacidade de investimento contínuo e oferecerem retorno econômico consistente aos organizadores, patrocinadores e à própria Fórmula 1 terão garantida sua permanência. Segundo ele, o contexto mudou e agora existe uma lógica de mercado mais exigente, em que “apenas o afeto ou a história não bastam”.
A mudança de enfoque mostra como a Fórmula 1 está adaptando sua estratégia de negócios. A manutenção de circuitos mais modernos e financeiramente viáveis garante maior receita com ingressos, hospitalidade, patrocínios e mídia, além de atrair um público mais jovem e internacional.
Para organizadores de pistas tradicionais, isso significa a necessidade de modernizar infraestrutura, investir em experiências para fãs e ajustar modelos de negócio para permanecer competitivos no cenário global.
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