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Sem fronteiras: comissário da NFL avalia possibilidade de um time internacional
Publicado 24/09/2025 • 21:17 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 24/09/2025 • 21:17 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Roger Goodell, comissário da NFL
Flickr
O comissário da National Football League (NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos), Roger Goodell, está considerando a possibilidade de criar um time internacional.
“Eu diria que os mercados fora dos EUA são muito, muito atraentes”, disse Goodell em entrevista exclusiva à CNBC. “E aqui dentro, já estamos muito bem cobertos”.
A NFL vem apostando em jogos internacionais nos últimos anos, com partidas nesta temporada no Brasil, Irlanda, Inglaterra, Alemanha e Espanha. Londres já se consolidou como a principal referência de sucesso da liga fora dos EUA.
Goodell afirmou que ter um time em Londres é “possível”, e acrescentou: “Existem mercados que com certeza conseguiriam manter um time. A nossa preocupação sempre foi entender as consequências para a competição. Conseguimos administrar isso? Por isso, todo ano tentamos aprender alguma coisa nova com os jogos internacionais”.
O Minnesota Vikings fará duas partidas internacionais seguidas nas próximas semanas, algo que Goodell classificou como “inédito”. A equipe enfrenta o Pittsburgh Steelers em Dublin no próximo domingo (28) e joga contra o Cleveland Browns em Londres no dia 5 de outubro.
“Isso já começa a mostrar se é possível organizar tudo o que é necessário em termos de calendário e preparação. Quando pensamos pela primeira vez em um jogo de temporada regular fora dos EUA, eu não achava que teria tanto apoio assim. Agora, todos os times querem participar”, disse Goodell. “Não precisamos convencer ninguém; eles vêm nos pedir”.
Mark Shapiro, presidente e COO do TKO Group, afirmou na semana passada que a expansão internacional das grandes ligas esportivas “é uma aposta certeira”.
“Acho que esse movimento internacional ainda não dá lucro, mas vai dar”, disse Shapiro, durante o IMG x RedBird Summit, na Inglaterra. “Como detentores dos direitos nos EUA, a nossa visão é muito limitada. O segredo é fazer bem feito nesses outros países”.
Na primeira semana da temporada, o jogo realizado no Brasil teve audiência de 16,2 milhões de espectadores nos EUA e 1,1 milhão de pessoas fora do país, mostrando o potencial de crescimento da liga caso Goodell consiga ampliar o alcance global.
Shapiro reconheceu que os fuso horários são um desafio, mas relativizou: “Mesmo nos EUA há dificuldades para organizar jogos na costa oeste. No fim das contas, nunca vai dar para agradar todo mundo. Nunca vai existir um fuso horário que funcione para todos. Quando o evento vira mundial, o problema só aumenta, mas é preciso se adaptar”.
Goodell também elogiou a parceria da NFL com o YouTube, destacando a capacidade da plataforma de atingir o público mais jovem. O YouTube comprou o Sunday Ticket da DirecTV há três anos, e o jogo no Brasil foi o primeiro transmitido no canal principal, aberto e gratuito.
“Acho que essa parceria tem muitos caminhos possíveis, não vai ser só um, mas vários”, afirmou Goodell. “O Sunday Ticket foi um sucesso enorme para eles e para nós também”.
Fontes próximas ao assunto disseram à CNBC que o Sunday Ticket tem hoje entre 2 e 5 milhões de assinantes — mais do que a DirecTV tinha, mas ainda é considerado um produto de nicho.
“Está atingindo um público mais jovem”, comentou Goodell. “É a tecnologia que eles trazem. Eles estão mudando o jeito que as pessoas assistem esportes, seja com múltiplas telas ou para quem cria conteúdo”.
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Ainda assim, Roger Goodell rebateu a ideia de que os jovens não assistem mais a jogos completos da NFL.
“Sei que muita gente diz que crianças não assistem jogos. Mas, pela nossa experiência, isso não é verdade”, afirmou. “Acho que eles podem estar assistindo em várias telas ou em mais de um aparelho. Ficam de olho no time do fantasy (jogo virtual no qual os jogadores escalam jogadores da NFL e ganham pontos com seus desempenhos em campo), ou em partes do jogo. Mas tudo bem. Esse é o nosso trabalho”.
Já Mark Shapiro reforçou que plataformas emergentes como o YouTube só tendem a ganhar espaço e valorizar ainda mais os direitos de transmissão.
“Por que o YouTube ainda não mergulhou de cabeça até agora?”, provocou Shapiro, ao avaliar que o Sunday Ticket foi apenas uma forma da empresa “molhar os pés”.
“É claro que eles estão ganhando dinheiro a rodo. Estão tocando um baita negócio. Virou ponto de encontro pra todo mundo”, disse Shapiro. “Nem adianta falar em público-alvo — o mundo inteiro virou o público deles”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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