A Walt Disney Company e a Universal, dois dos maiores nomes em parques temáticos, estão realizando expansões históricas em seus negócios de experiências. O Universal Orlando Resort inaugurou em maio o Epic Universe, seu quarto parque temático em seu principal resort.
De acordo com números fornecidos pela Universidade da Flórida Central, o Epic custou cerca de US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 35 bilhões) para ser construído. Brian Roberts, presidente e CEO da Comcast, empresa controladora da Universal, chamou este projeto de “o maior investimento individual que a Comcast NBCUniversal já fez em seu negócio de parques temáticos”.
“É tão diferente de tudo que já construímos, mas certamente acho que é diferente de qualquer coisa que alguém já construiu”, disse Karen Irwin, presidente e COO do Universal Orlando. A abertura do Epic coincide com uma expansão no portfólio de resorts do Universal Orlando, adicionando três hotéis Loews, elevando o total para 11 hotéis operados na propriedade.
A Universal está apostando que a adição do Epic transformará o resort em um destino para uma semana inteira, uma distinção normalmente reservada para seu vizinho do outro lado da cidade, o Walt Disney World.
Disney responde com investimentos maciços
Para não ficar para trás, a Disney está trabalhando em uma empreitada histórica própria. Em 2023, a Disney anunciou planos de investir US$ 60 bilhões (cerca de R$ 300 bilhões) em seu segmento de experiências, que inclui parques temáticos, cruzeiros e produtos de consumo.
Deste investimento, US$ 30 bilhões (aproximadamente R$ 150 bilhões) serão destinados aos parques temáticos domésticos, Disney World e Disneyland. “Temos a maior parte desse investimento vindo para nós”, disse Michael Hundgen, produtor executivo de portfólio da Walt Disney Imagineering. “Trata-se de encontrar o que atende melhor à intenção criativa na forma mais orientada para o valor possível.”
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Contexto econômico e desafios
Esses investimentos chegam em um momento em que tanto a Disney quanto a Comcast estão reduzindo ou desmembrando seus segmentos de TV linear, uma área que tem enfrentado volatilidade nos últimos anos. Em comparação, os parques temáticos têm sido fontes consistentes de receita para as empresas no retorno do turismo pós-COVID.
No entanto, o momento dessas inaugurações e expansões pode se mostrar desafiador para ambos os parques temáticos. O verão de abertura do Epic coincide com temores de uma desaceleração nas viagens devido à volatilidade econômica. “Se você está incerto sobre como a economia vai se desenvolver, então vai tentar ser mais cauteloso nos seus gastos”, disse Jorge Ridderstaat, professor associado da Rosen College of Hospitality Management da UCF.
Incertezas e expectativas
Será que esses investimentos massivos trarão retorno para a Disney e a Universal? Ou uma queda no turismo pode estragar o verão ‘épico’ de Orlando?
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC
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