Ações da Maersk, gigante do transporte marítimo, disparam após pausa nas tarifas de Trump
Publicado 10/04/2025 • 11:18 | Atualizado há 5 dias
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Publicado 10/04/2025 • 11:18 | Atualizado há 5 dias
KEY POINTS
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Justin Sullivan | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
As ações da gigante dinamarquesa do transporte marítimo Maersk, um termômetro do comércio global, registraram ganhos substanciais na manhã de quinta-feira (10), após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de pausar por 90 dias as tarifas mais altas para alguns países.
A trégua temporária de Trump nas tarifas, no entanto, não se aplica à China. Na quarta-feira (9), o presidente americano aumentou as tarifas sobre produtos chineses para 125%, citando uma “falta de respeito” pouco depois de Pequim responder com medidas retaliatórias.
As ações da Maersk subiam 6% por volta das 10h45 (horário de Londres), reduzindo os ganhos anteriores após atingirem alta de até 11% mais cedo na sessão.
A Hapag-Lloyd, com sede na Alemanha e outro nome de peso no transporte marítimo global de contêineres, operava em alta de 7%.
A escalada da guerra comercial entre EUA e China, as duas maiores economias do mundo, tem sido uma grande fonte de preocupação para o setor marítimo e de transporte.
A Maersk afirmou em um comunicado na semana passada que o plano tarifário anunciado pelos EUA era “significativo” e, em sua forma atual, claramente não era uma boa notícia para a economia global, estabilidade e comércio.
“Ainda é cedo demais para dizer com confiança como isso se desenvolverá. Precisamos ver como os países irão responder a esses planos — e até que ponto escolherão negociar, impor tarifas de retaliação, ajustar impostos de importação ou adotar uma combinação dessas medidas”, afirmou a empresa em comunicado de 3 de abril.
A CNBC entrou em contato com a Maersk para uma atualização da sua perspectiva sobre o comércio global após a pausa tarifária de Trump para alguns parceiros comerciais dos EUA.
A Maersk já havia alertado anteriormente que as tarifas de Trump sobre México, Canadá e China seriam inflacionárias no curto prazo.
“A notícia de que Trump recuou nas tarifas é um grande ponto positivo para os mercados, com muitos dizendo que o pior cenário agora está fora da mesa”, disse Michael Field, estrategista-chefe de ações da Morningstar, em nota na quinta-feira.
A sombra de uma guerra comercial global “provavelmente persistirá por algum tempo”, disse Field, acrescentando que os investidores continuarão cautelosos com o aumento das tensões, já que tarifas elevadas continuam valendo para a China.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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