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Bolsas nos EUA: S&P 500 interrompe sequência de nove dias de alta enquanto incertezas sobre acordos tarifários pesam nos mercados

Publicado 05/05/2025 • 19:04 | Atualizado há 5 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • O índice da bolsa americana S&P 500 recuou 0,64%; o Nasdaq Composite caiu 0,74%; e Dow Jones Industrial Average caiu 0,24%.
  • Investidores permanecem incertos sobre o cronograma de acordos tarifários entre os EUA e outros países.
  • Wall Street aguarda a reunião de dois dias de política monetária do Federal Reserve, que começa na terça-feira (6), com uma decisão sobre juros esperada para quarta-feira (7).
Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York durante as negociações da manhã de 30 de abril de 2025 na cidade de Nova York.

Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York durante as negociações da manhã de 30 de abril de 2025 na cidade de Nova York.

Michael M. Santiago | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)

O índice da bolsa americana S&P 500 caiu na segunda-feira (5), encerrando uma sequência de nove dias de alta enquanto investidores monitoravam os últimos desdobramentos sobre o comércio global.

O índice de mercado amplo recuou 0,64% e fechou em 5.650,38, enquanto o Nasdaq Composite caiu 0,74%, encerrando em 17.844,24. O Dow Jones Industrial Average caiu 98,60 pontos, ou 0,24%, encerrando em 41.218,83. O S&P 500 entrou na sessão com uma sequência de nove dias de ganhos, a mais longa desde 2004.

Em suas mínimas, o Dow chegou a cair 253,99 pontos, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq perderam cerca de 1% cada, antes de reduzirem as perdas.

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Dados divulgados na segunda-feira pelo Institute for Supply Management refletiram uma atividade mais forte do que o esperado no setor de serviços em abril, mesmo com executivos relatando crescentes preocupações sobre tarifas.

O sentimento também melhorou após a Bloomberg noticiar, citando fontes, que a Índia propôs tarifa zero sobre aço, autopeças e produtos farmacêuticos com base recíproca e até certo volume de importações.

Ainda assim, investidores permanecem incertos sobre o cronograma de acordos tarifários entre os EUA e outros países.

O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse à CNBC na segunda-feira que “estamos muito perto de alguns acordos”, ecoando comentários de Trump no domingo de que os acordos poderiam acontecer já nesta semana.

Trump disse a repórteres no domingo que “estamos negociando com muitos países, mas no fim das contas, eu é que vou definir meus próprios acordos — porque sou eu quem faz o acordo, eles não fazem o acordo.” Trump acrescentou que não tem planos de conversar com o presidente chinês Xi Jinping, frustrando esperanças de progresso no alívio das tensões comerciais entre EUA e China.

Trump também autorizou no domingo que agências governamentais relevantes comecem a impor uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos no exterior, chamando os esforços de outros países para atrair produções cinematográficas de “ameaça à segurança nacional.” Ainda não está claro se as tarifas impactariam filmes exibidos nos cinemas ou em serviços de streaming. As ações da Netflix caíram quase 2%, e as da Paramount perderam mais de 1% na segunda-feira.

“Estou preocupado, esperava que os acordos comerciais fossem anunciados até agora. Não foram. Acho que o impacto ainda não nos atingiu,” disse Jeremy Siegel, professor de finanças da Wharton School da Universidade da Pensilvânia e economista-chefe da Wisdom Tree.

Wall Street aguarda a reunião de dois dias de política monetária do Federal Reserve, que começa na terça-feira (6), com uma decisão sobre juros esperada para quarta-feira (7). As negociações com contratos futuros de juros indicam apenas 4,4% de chance de um corte na taxa, segundo a ferramenta FedWatch do CME Group. Ainda assim, operadores estão atentos a qualquer comentário do banco central ou do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre as perspectivas da economia diante das incertezas crescentes oriundas da guerra comercial.


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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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