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Ibovespa B3 avança a nível histórico de olho em China e chance de corte de juro nos EUA
Publicado 13/05/2025 • 12:09 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 13/05/2025 • 12:09 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo.
Foto: Divulgação B3.
O Ibovespa B3 sobe nesta terça-feira (13), renovando a marca histórica alcançada no pregão da última quinta-feira (137.634,57 pontos). Há pouco, subiu 1,11%, atingindo 138.076,98 pontos.
Em Nova York, as bolsas também avançam apesar do rali na véspera após o acordo preliminar sobre tarifas entre Estados Unidos e China. A exceção é o Dow Jones, que cai em torno de 0,30%.
“Mesmo batendo essas máximas históricas, está com valuation barato. Os preços não estão compatíveis com os lucros apresentados por algumas empresas”, avalia Felipe Moura, analista da Finacap.
A alta é motivada principalmente pela elevação de papéis ligados a commodities, na esteira do minério de ferro, e com investidores digerindo acordos entre o Brasil e a China.
Além disso, nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de abril com altas inferiores às esperadas eleva a possibilidade de queda do juro norte-americano pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
“O CPI ajuda na questão das expectativas de corte”, pontua o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. O indicador norte-americano subiu 0,2% em abril ante março (após queda em março) e teve avanço de 2,3% em relação ao quarto mês de 2024. A média das expectativas de analistas era de 0,3% e 2,4%, respectivamente.
O dado vem na esteira do tarifaço de Donald Trump. “O CPI veio em linha/levemente abaixo do esperado. O mercado ficou mais animado, precificando que o Fed deve cortar os juros duas vezes em 2025. Isso deve ajudar bastante alguns mercados, como o Brasil, que vai poder cortar os juros antes”, avalia Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital.
Os investidores ainda digerem a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) relativa ao encontro da semana passada, quando a Selic foi elevada em 0,50 ponto porcentual, para 14,75% ao ano, e balanços como o da Petrobras.
“Mantemos a avaliação que fizemos após a reunião do Copom, na semana passada: o plano atual do Comitê parece ser manter a taxa Selic inalterada nas próximas reuniões, ainda que sem um compromisso firme nesse sentido”, avalia o economista-chefe da XP, Caio Megale, em relatório.
Na semana passada, para muitos, o comunicado do Copom não indicou o próximo passo da Selic. Para o economista-chefe do BV, Roberto Padovani, na ata, o discurso do BC não mudou muito em relação ao comunicado passado, deixando as portas abertas para uma eventual alta adicional.
Para a economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Natalie Victal, a ata indica um BC querendo parar o ciclo de alta. “Quanto às projeções, mantemos 14,75% para 2025. E achamos que o debate quanto a espaço para cortes é prematuro.
O cenário interno — e agora também o externo — segue muito desafiador para a convergência da inflação para a meta”, disse. Entre os balanços informados ontem, a Petrobras divulgou lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 17,04 bilhões do trimestre anterior.
A estatal informou ainda a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) intercalares no valor de R$ 11,72 bilhões, a R$ 0,90916619 por ação, com data de ‘ex-direito’ em 3 de junho. A Petrobras realiza teleconferência de resultados às 12h. Também divulgaram seus balanços trimestrais a Telefônica, Direcional, Hapvida, IRB, Itaúsa, Natura, Sabesp, Yduqs, Brava e Even.
Nubank e JBS estão entre as dez empresas e bancos que divulgam balanços, após o fechamento da B3.
Às 11h35, as ações da Petrobras tinham sinais distintos: PN subia 0,03% e ON cedia 1,65%. O petróleo, por sua vez, avançava perto de 2,00%. Vale subia 1,31%, com o minério de ferro tendo fechado com alta de 1,06% em Dalian.
No mesmo horário, o Ibovespa tinha elevação de 1,12%, aos 138,172,92 pontos, na máxima, vindo de abertura aos 136.565,15 pontos, perto da mínima. Ontem, o Índice Bovespa fechou com valorização de 0,04%, aos 136.563,18 pontos.
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