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Ibovespa cai 1,22%, abaixo de 133,5 mil pontos, com pressão em Petrobras
Publicado 05/05/2025 • 19:08 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 05/05/2025 • 19:08 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Ibovespa B3.
Divulgação B3.
O Ibovespa iniciou a semana de decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos em terreno negativo, com a cautela também prevalecendo em Nova York, onde os principais índices acionários fecharam o dia na mesma direção, com variações entre -0,24% (Dow Jones) e -0,74% (Nasdaq).
Aqui, a referência da B3 caiu 1,22%, aos 133.491,23 pontos, entre mínima de 133.389,92 e máxima de 135.198,13, com giro a R$ 21,6 bilhões. No agregado das duas primeiras sessões de maio, o Ibovespa recua 1,17%, ainda avançando 10,98% no ano.
A nova carteira do Ibovespa, que entrou em vigor nesta segunda (5) e vai ser mantida até 31 de agosto, continua a contar com 87 papéis e, nesta recomposição do índice, ingressaram ações das empresas Direcional (DIRR3) e Smart Fit (SMFT3), com a saída de outras duas: Automob (AMOB3) e Locaweb (LWSA3). Os cinco ativos com maior peso na composição do índice são: Vale ON (10,467%), Itaú Unibanco PN (7,832%), Petrobras PN (6,308%), Petrobras ON (4,279%) e Banco do Brasil ON (3,813%).
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Na ponta ganhadora nesta segunda-feira, destaque para Cogna (+8,81%), Azzas (+3,08%) e Yduqs (+2,13%) – Cogna e Yduqs foram favorecidas, na sessão, pela retomada de negociações sobre possível fusão entre as empresas.
No lado oposto do Ibovespa, Magazine Luiza (-5,04%), BRF (-4,54%) e Raízen (-4,32%). Entre as blue chips, o dia foi majoritariamente negativo, com destaque para Petrobras (ON -2,81%, PN -3,73%, esta na mínima da sessão no fechamento, a R$ 29,66), em dia de queda superior a 1,5% para o petróleo e de anúncio, pela empresa, de redução no preço do diesel nas refinarias.
Sem a referência de preço do minério na sessão – por conta de feriado na China, sem negócios em Dalian -, Vale ON subiu 0,30% e, entre os grandes bancos, apenas BB ON se desgarrou, em alta de 0,76% – destaque para perda de 1,78% em Itaú PN.
“Em dia de alta para o dólar, a queda do petróleo foi o determinante do dia, com Petrobras sendo afetada também pela redução de 4,6% no preço do diesel para as distribuidoras, afetando ainda outros nomes do setor. Disparidade de preço em relação ao global era de 9%, mas, querendo ou não, tem efeito sobre as receitas da companhia”, diz Gustavo Trotta, especialista da Valor Investimentos.
“Início de semana foi pautado por aversão a risco, com abertura também na curva de juros doméstica e o dólar em alta. Lá fora, destaque foi a queda do petróleo, com o anúncio do aumento de produção da Opep+, em mais de 400 mil barris/dia a partir de junho, o que pegou o mercado de surpresa, pressionando o Brent abaixo de US$ 60 no pior momento da sessão”, diz Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos. Entre as empresas do setor de energia, destaque também para a queda de 4,28% em Brava.
“Após a definição do aumento da produção de petróleo, o Brent ficou abaixo de US$ 60 por barril, algo que não acontecia desde abril de 2021”, diz João Paulo Fonseca, head de renda variável da HCI Advisors. Como fator negativo para o desempenho do Ibovespa, ele cita também a queda de empresas do setor frigorífico, como BRF, mesmo em dia de alta para o dólar – o que, em tese, tende a favorecer o desempenho de ações de empresas exportadoras.
“O setor foi afetado hoje pelo surto de gripe aviária nos EUA, que eleva receios quanto a restrições para exportações feitas pelos frigoríficos”, acrescenta Fonseca.
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