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Ibovespa ganha fôlego e sustenta 140 mil pontos no encerramento pela 1ª vez
Publicado 20/05/2025 • 18:29 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/05/2025 • 18:29 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Ibovespa B3.
Divulgação B3.
Nesta terça-feira (20), a bolsa conseguiu quebrar o vaivém, obtendo leve alta de 0,34%, aos 140.109,63 pontos, entre mínima de 138.965,50 e nova máxima histórica intradiária a 140.243,86 pontos, com giro a R$ 21,7 bilhões. Na semana, avança 0,66% e, no mês, tem alta de 3,73% – no ano, o ganho é de 16,48%.
Em dia de agenda esvaziada e de moderado ajuste negativo em Nova York (EUA), o Ibovespa conservava o nível de 139 mil pontos pela quarta sessão seguida, em leve baixa na maior parte da sessão. Em direção ao fechamento, contudo, com Petrobras um pouco mais firme no campo positivo (ON +0,32%, PN +0,41%) e a neutralização das perdas em Vale (ON +0,02%), o índice virou e ganhou algum ímpeto, encerrando o dia pela primeira vez na casa dos 140 mil pontos.
No fim da sessão contribuiu para a virada e ganho de ímpeto do Ibovespa a notícia de que o Morgan Stanley elevou a recomendação para ações brasileiras, de neutra para overweight. Para o Morgan, há sinais de enfraquecimento do apoio à plataforma política atual no Brasil, reporta de Nova York a correspondente do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estados), Aline Bronzati.
Para o banco norte-americano, o Brasil está “barato”, e um cenário otimista, agora, é o mais provável. Na avaliação do Morgan Stanley, o calendário eleitoral no Brasil abre oportunidade de mudança na política fiscal.
Desde o início da série de renovações de recordes de fechamento, no último dia 13, o índice da B3 vinha alternando ganhos e perdas em base diária, tendo atingido na segunda-feira (19), durante a sessão, pela primeira vez a marca de 140 mil pontos.
Até vir a cereja do Morgan Stanley, o dia era fraco, sem nada que contribuísse para fazer muito preço ma sessão, diz Felipe Papini, sócio da One Investimentos.
Ele destaca também a relativa recuperação do dólar frente ao real nesta terça-feira (20), após a moeda americana ter sido afetada na segunda-feira, ante pares e emergentes, pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s.
Aqui, o dólar subiu 0,25%, a R$ 5,6693. “O rebaixamento da nota de crédito dos EUA aumenta a percepção de risco fiscal, o que tende a elevar os juros de longo prazo (na curva de rendimento dos Treasuries), já que os investidores exigem uma rentabilidade maior para o risco país”, acrescenta.
E foi o que aconteceu, na segunda como nesta terça, com o vencimento de 2 anos – mais correlacionado à perspectiva de curto prazo para a taxa de juros do Federal Reserve – mostrando yield mais baixo na maior parte da sessão, enquanto os rendimentos dos vencimentos mais longos, de 10 e 30 anos, avançaram mais uma vez.
Na B3, Petrobras teve leve alta na contramão do moderado ajuste do petróleo em boa parte da sessão. O dia foi de recuperação parcial para Banco do Brasil (ON +1,84%) após o tombo de 12% da última sexta-feira e que se estendeu à sessão da segunda, ainda que suavemente.
O fechamento também foi positivo para Bradesco (ON +1,71%, PN +0,97%), mas de leve revés para outros papéis do setor bancário que vêm de ganhos, como Itaú (PN -0,13%) e Santander (Unit -0,10%).
Na ponta vencedora do Ibovespa, destaque nesta terça para JBS (+4,79%), Marfrig (+4,31%) e Vamos (+4,21%). No lado oposto, Cogna (-7,79%), Yduqs (-5,07%) e Natura (-3,17%).
“O mercado manteve movimentações pontuais. As empresas do setor de educação recuam diante de novas pressões sobre o modelo de ensino a distância, e a Marfrig mostrou leve recuperação após quedas recentes ligadas à gripe aviária”, aponta Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.
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