Sem seguir Nova York, Ibovespa tem dia estável antes do Copom e do Fed
Publicado 06/05/2025 • 18:18 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 06/05/2025 • 18:18 | Atualizado há 5 horas
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Imagem de wirestock no Freepik
O Ibovespa mostrou estabilidade, entre leves ganhos e perdas ao longo da sessão desta terça-feira (6) sem se curvar à piora vespertina em Nova York, onde os principais índices acionários mostravam baixa de 0,77% (S&P 500), 0,87% (Nasdaq) e 0,95% (Dow Jones) no fechamento desta terça-feira que precede decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil.
Aqui, o Ibovespa buscou 0,02% de alta, aos 133.515,82 pontos, entre mínima de 133.260,24 e máxima de 134.135,29 pontos, com giro a R$ 22,2 bilhões.
Na semana, o Ibovespa recua 1,20% e, no agregado das três primeiras sessões do mês, cai 1,15% – no ano, avança 11,00%.
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À exceção dos grandes bancos, em correção após um mês de abril favorável ao setor financeiro, o dia foi de recuperação para Petrobras (ON +1,57%, PN +1,65%) e de estabilidade para Vale ON (+0,08%), a ação de maior peso individual no Ibovespa. Na ponta ganhadora do índice, TIM (+6,77%), Brava (+6,74%), PetroReconcavo (+4,26%) e Prio (+4,23%) – três papéis do setor de petróleo e gás, favorecido pela retomada do Brent (+3,19%) e do WTI (+3,43%) nesta terça-feira.
No lado oposto do Ibovespa, Pão de Açúcar, em queda de 20,21% após o balanço trimestral da noite anterior – além do desmonte de posições no papel -, seguido por BB Seguridade (-7,44%) – que também anunciou números trimestrais -, Minerva (-6,36%) e CVC (-5,94%).
No quadro mais amplo, as atenções estão voltadas para o Copom da quarta-feira (7) quando a Selic deve voltar a ser elevada, em meio ponto porcentual, a 14,75% ao ano. “Bolsa vem de sequência bem positiva nas últimas semanas, em que renovou as máximas do ano, e ainda há potencial para reprecificação, com o fechamento observado especialmente nas taxas mais longas na curva de juros”, diz Felipe Moura, analista da Finacap Investimentos, destacando a relativa descompressão na perspectiva para o fiscal e a inflação ante o que se observava no começo do ano.
Apoiando a recuperação das ações de Petrobras na sessão, os contratos futuros do petróleo dispararam nesta terça-feira, recuperando as perdas das últimas duas sessões. Além da realização de lucros em posições vendidas e recompras, a forte valorização da commodity foi impulsionada pelo retorno dos compradores chineses ao mercado após o feriado de segunda-feira e o agravamento das tensões no Oriente Médio e no Leste europeu, depois de a Rússia ter interceptado drones ucranianos em seu território, e de Israel lançar ataques retaliatórios aos houthis no Iêmen.
Após feriado na China, o contrato mais negociado do minério de ferro no mercado futuro da bolsa de Dalian, para setembro de 2025, fechou o dia estável, a 704,50 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 96,88.
Por sua vez, em Cingapura, após quedas recentes, houve recuperação, com o contrato futuro para junho em alta, nesta terça, de 1,18%, a US$ 97,70 por tonelada.
As cotações do minério de ferro não devem ter uma recuperação forte ao ponto de retomar o nível de US$ 110 atingido no início de 2024, na avaliação do diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Julio Nery, reporta do Rio a jornalista Juliana Garçon, do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Neste ano, a commodity deve ficar entre US$ 90 e US$ 105 por tonelada, estima Nery.
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