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Tarifaço de Trump provoca reação em cadeia: dólar dispara, bolsas recuam, petróleo tem alta e bitcoin atinge recorde
Publicado 11/07/2025 • 21:33 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 11/07/2025 • 21:33 | Atualizado há 4 horas
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Foto: JACQUELYN MARTIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
USA - EUA/ENCHENTE/TEXAS/MORTOS/EUA/TRUMP/VISITA/DECLARAÇÃO - INTERNACIONAL - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante mesa de discussão com oficiais e socorristas em Kerrville, no Texas, nesta sexta-feira (11), após as inundações na região. Trump disse que compartilha da angústia de todo o país durante comentários em uma mesa redonda de autoridades e para uma plateia de socorristas e familiares das vítimas das enchentes que devastaram o Texas.
A semana foi agitada para o mundo dos negócios. As movimentações tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mexeram com o mundo. Trump enviou cartas para mais de 15 países – inclusive o Brasil – taxando produtos de exportação. O reflexo apareceu nas Bolsas de Valores, dólar, petróleo e até no universo das criptomoedas.
O mercado agora aguarda a definição da tarifa dos EUA para a União Europeia, o que pode acirrar ainda mais a volatilidade. Até o momento, 23 países já receberam cartas com a imposição de tarifas por parte do governo americano.
Veja o resumo:
O Ibovespa encerrou a semana com perda acumulada de 3,59%, a maior desde dezembro de 2022. O índice fechou esta sexta-feira (11) em baixa de 0,41%, aos 136.187,31 pontos, o menor nível desde 25 de junho.
A semana foi marcada pela preocupação com o impacto das tarifas americanas sobre o Brasil, especialmente para empresas com forte exposição ao mercado dos EUA, como Embraer, Tupy e WEG. Apesar disso, ações da Petrobras e da Vale ajudaram a conter perdas mais acentuadas na sessão.
As bolsas de Nova York fecharam em queda, pressionadas pelos desdobramentos tarifários anunciados por Donald Trump. Nesta sexta-feira (11), o Dow Jones fechou em baixa de 0,63%, aos 44.371,51 pontos. O S&P 500 caiu 0,33%, nos 6.259,75 pontos e o Nasdaq terminou o dia com queda de 0,22%, aos 20.585,53 pontos. Na semana o Dow Jones e S&P 500 cederam 1,01% e 0,31%, respectivamente, enquanto o Nasdaq perdeu 0,07%.
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As bolsas da Europa também reagiram às incertezas comerciais geradas pelo tarifaço. A expectativa em torno da carta de tarifas dos EUA à União Europeia, prometida por Trump para esta sexta-feira, ampliou a cautela entre os investidores. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,01%, a 547,34 pontos. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,38%, a 8.941,12 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,82%, a 24.255,31 pontos. Em Paris, o CAC 40 cedeu 0,92%, a 7.829,29 pontos.
Analistas destacam que o Brasil, no momento, tornou-se o país mais tarifado pelos Estados Unidos, o que aumenta a percepção de risco e contribui para a instabilidade dos mercados globais. O governo brasileiro, por sua vez, avalia a situação e evita, por ora, pronunciamento oficial em rede nacional.
As bolsas asiáticas fecharam mistas e com variações modestas nesta sexta-feira (11), à medida que investidores seguem cautelosos em meio aos anúncios tarifários do governo Trump.
O índice japonês Nikkei caiu 0,19% em Tóquio, a 39.569,68 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 0,23% em Seul, a 3.175,77 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,46% em Hong Kong, a 24.139,57 pontos, e o Taiex subiu 0,25% em Taiwan, a 22.751,03 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, a 3.510,18 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve ganho de 0,47%, a 2.116,93 pontos.
O bitcoin atingiu nova máxima histórica ao superar os US$ 118 mil nesta sexta-feira. A criptomoeda teve alta de 4%, impulsionada pelo maior fluxo do ano nos ETFs de bitcoin, que somaram US$ 1,18 bilhão em um único dia. O ether também subiu, ultrapassando a marca de US$ 3 mil.
O movimento ocorre após a ata da reunião do Federal Reserve mostrar divergência entre os dirigentes sobre cortes de juros. A expectativa de política monetária mais flexível e a busca por ativos alternativos diante da alta dos déficits nos EUA favorecem o desempenho das criptomoedas.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta de quase 3% nesta sexta-feira (11), recuperando perdas de ontem, impulsionados pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio e pela expectativa em torno de novos desdobramentos na política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No radar dos investidores também esteve um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que cortou projeções para a demanda global, além de um comunicado da Arábia Saudita sobre sua produção.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,82% (US$ 1,88), a US$ 68,45 o barril. Na semana, o WTI acumulou alta de 3,10%. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2,51% (US$ 1,72), a US$ 70,36 o barril – avanço de 2,90% na semana.
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