A maioria dos americanos valoriza a felicidade como a principal medida de sucesso. Segundo um relatório da Empower, 59% dos entrevistados afirmaram que o maior sinal de sucesso é a capacidade de gastar dinheiro em coisas que os deixam felizes.
Apenas 27% acreditam que a riqueza é o melhor indicador de realização.
Além disso, 35% dos participantes apontaram o tempo livre para hobbies e interesses pessoais como um sinal de sucesso, enquanto outros 35% mencionaram o bem-estar físico. “Poucas pessoas veem a riqueza como a melhor medida”, afirmou Rebecca Rickert, chefe de comunicações da Empower.
Desafios econômicos moldam o conceito de sucesso
A percepção de sucesso está ligada a uma realidade financeira desafiadora. Muitos americanos vivem de salário em salário, o que dificulta a criação de poupanças. Quase metade dos entrevistados afirmou viver dessa forma, segundo um relatório recente do Bank of America.
Fatores como inflação e altas taxas de juros também complicam a administração financeira. O relatório da Empower revelou que 35% dos americanos veem a economia como a principal barreira ao sucesso, seguida pela instabilidade de renda (30%). “São forças fora do controle das pessoas, mas o segredo do sucesso muitas vezes está em como cada um gerencia seus recursos”, disse Rickert.
Encontrando equilíbrio financeiro
Para equilibrar felicidade e planejamento financeiro, especialistas sugerem estratégias simples. A regra 50-30-20 é uma delas: alocar 50% da renda para necessidades essenciais, 30% para desejos e 20% para poupança e investimentos. No entanto, essa proporção pode ser ajustada à realidade financeira de cada pessoa.
Clifford Cornell, consultor financeiro, sugere começar com pequenas metas. “Poupar 5% ou 10% já é um bom começo. Precisamos viver o hoje enquanto planejamos o futuro”, disse ele. Outra abordagem recomendada é o método de “cash stuffing”, que consiste em dividir o orçamento em categorias e destinar valores específicos para atividades ou compras que trazem felicidade.
Independentemente da estratégia, especialistas concordam que o equilíbrio entre poupança e qualidade de vida é essencial. Afinal, como destaca Cornell, “o amanhã não é garantido.”
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