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CEO do Glassdoor: ‘Eu me recuso a trabalhar até tarde na frente dos meus filhos’
Publicado 28/11/2024 • 14:38 | Atualizado há 10 meses
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Publicado 28/11/2024 • 14:38 | Atualizado há 10 meses
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Glassdoor
Enquanto alguns CEOs defendem que equilíbrio entre vida pessoal e trabalho é um mito, outros afirmam que é essencial para o sucesso. Esse segundo é o caso de Christian Sutherland-Wong, CEO do Glassdoor.
Ele ingressou na empresa como vice-presidente de produtos em 2015 e assumiu a liderança em 2020. Hoje, liderando mais de 500 funcionários, ele faz questão de limitar o trabalho fora das horas de expediente, especialmente quando está perto de seus dois filhos pequenos.
“Eu quero dar o exemplo evitando distrações como e-mails e mensagens”, diz Sutherland-Wong, de 44 anos. Trabalhando remotamente cinco dias por semana, ele aproveita essa flexibilidade para estar presente quando os filhos chegam da escola, passar tempo de qualidade com eles, colocá-los para dormir e, só então, retomar o trabalho.
Quando surge algo urgente, ele prefere ir até seu escritório em casa, em vez de responder e-mails ou atender chamadas na presença das crianças. “Já fiz isso antes, e as crianças percebem”, conta. Ele se esforça para manter uma “separação” clara entre seus papéis como CEO e pai.
Essa preocupação não é à toa. Uma pesquisa do Pew Research Center, publicada em março de 2024, revelou que 46% dos adolescentes entre 13 e 17 anos dizem que seus pais se distraem com celulares durante conversas. Estudos, como os conduzidos por Robin L. Nabi e Lara N. Wolfers em 2022, mostram que pais conectados demais aos dispositivos podem levar os filhos a se sentirem estressados ou emocionalmente distantes.
Quando distraídos, os pais tendem a exibir expressões faciais “neutras” — sem emoção ou interesse no que acontece ao redor. Para os filhos, isso pode ser interpretado como indisponibilidade ou sinais de sofrimento emocional dos pais, afirmam os pesquisadores.
“Sabemos como é fácil para os pais se deixarem levar pelos próprios celulares, o que pode limitar a interação e o retorno que oferecem aos filhos”, destacou Nabi, professora de comunicação da Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, em 2023.
Ela recomenda afastar os aparelhos durante momentos importantes em família, como as refeições, o dever de casa ou eventos escolares. Segundo Nabi, esses pequenos ajustes podem fazer uma grande diferença na vida das crianças.
“Os pais precisam estar atentos à frequência com que usam seus celulares perto dos filhos”, conclui Nabi. “Para as crianças, o olhar dos pais é uma mensagem clara sobre o que realmente importa.”
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