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‘Para lidar com a população de Gaza, será necessário garantir uma estrutura mínima’, diz especialista
Publicado 17/02/2025 • 11:43 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 17/02/2025 • 11:43 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
PSE - ISRAEL/HAMAS/GUERRA/CESSAR-FOGO/REFÉNS/LIBERTAÇÃO - INTERNACIONAL - Prisioneiros palestinos são recebidos ao saírem de um ônibus da Cruz Vermelha após serem libertados de uma prisão israelense depois do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, neste sábado, 1º de fevereiro de 2025. 01/02/2025 - Foto: NASSER NASSER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O grupo Hamas libertou três reféns israelenses no último sábado (15), como parte do cessar-fogo acordado com Israel. Os reféns foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Yunis, que os repassou para o território israelense.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta segunda-feira (17), Leonardo Paz Neves, professor de Relações Internacionais do Ibmec-RJ, comentou sobre a declaração de Donald Trump sobre o Hamas e os próximos passos na libertação de prisioneiros.
De acordo com Neves, a declaração de Trump gerou uma onda de repúdio internacional, mas, como é comum em seu discurso, foi uma afirmação bombástica, sem muitos detalhes ou um plano específico.
“Não há um cronograma ou proposta clara, então, no final das contas, isso não afeta tanto o que está sendo feito agora, que é o cessar-fogo, uma medida emergencial para lidar com o sofrimento e o conflito em Gaza e Israel”, afirmou.
Neves destacou que, embora preocupante, a fala de Trump sobre “limpeza étnica” é uma tática típica do ex-presidente, que lança ideias para avaliar a repercussão. “Para colocar isso em prática, é necessário mais do que palavras”, disse.
Ele também apontou que a libertação dos prisioneiros deve demorar e a pacificação da região será difícil, devido à necessidade de recursos e capital político.
Neves acrescentou que o método tradicional de Trump é lançar uma frase impactante para forçar negociações rápidas, mas com uma posição de fraqueza. “Ele tenta pressionar o Hamas a aceitar um cessar-fogo e, efetivamente, um controle da região. Ele solta declarações pesadas para acelerar a negociação”, disse.
O professor também destacou que, ao focarmos nas declarações de Trump, acabamos desviando a atenção das ações contínuas em Israel. “Apesar do cessar-fogo, Israel ainda realiza ações militares em menor escala. Isso foi uma das críticas do Hamas no final de semana, que afirmou que poderia não liberar seus prisioneiros”, completou.
Por fim, Neves observou que, para lidar com a população de Gaza, será necessário garantir o fornecimento de comida, remédios e infraestrutura mínima. No entanto, isso está atrelado à questão do controle da região, que continua sendo um risco para os próximos passos do processo. “Esse parece ser o principal desafio nas próximas fases”, concluiu.
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