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Ainda é razoável seguir com cortes de juros, apesar de dados mais fortes, diz diretor do Fed

Publicado 05/11/2025 • 15:54 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Segundo Stephen Miran, a política monetária atual “é muito restritiva e estamos muito acima da taxa neutra”, o que implica riscos de manter o aperto “por tempo excessivo”.
  • Ele alertou que o aumento da incerteza sobre tarifas e mudanças em políticas de fronteira “podem criar obstáculos ao crescimento”.
  • Miran destacou que os dados de emprego indicam espaço para uma política menos dura.

Paul Morigi / AFP

Diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Stephen Miran

O diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Stephen Miran afirmou nesta quarta-feira, 5/11, que ainda considera “razoável seguir com os cortes nas taxas de juros” em dezembro, apesar de alguns indicadores recentes mais fortes. Segundo ele, a política monetária atual “é muito restritiva e estamos muito acima da taxa neutra”, o que implica riscos de manter o aperto “por tempo excessivo”.

Miran destacou que os dados de emprego indicam espaço para uma política menos dura. “Os dados de mercado de trabalho mostram que as taxas de juros podem ser menores do que o nível atual”, disse, acrescentando que a surpresa positiva do relatório ADP foi “bem-vinda”, mas não muda a tendência de desaceleração gradual.

Ele também observou, em entrevista ao Yahoo! Finance, que a demanda por mão de obra ainda não é “tão forte quanto gostaríamos”.

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O dirigente se mostrou mais otimista sobre a trajetória da inflação do que outros membros do Fed, afirmando que a inflação subjacente do PCE medida pelo mercado está muito mais próxima de 2%. Para ele, isso reforça o argumento de que o banco central pode continuar ajustando as taxas.

Miran alertou, porém, que o aumento da incerteza sobre tarifas e mudanças em políticas de fronteira “podem criar obstáculos ao crescimento”.

Ele ressaltou que “a política monetária não deve reagir mecanicamente a movimentos do mercado acionário” e que choques fiscais, como o desaparecimento de receita tarifária, “afetariam a condução da política do Fed”.

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