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O logotipo da Paramount Pictures é exibido em frente aos Estúdios Paramount em 31 de janeiro de 2024, em Los Angeles, Califórnia. O magnata da mídia Byron Allen fez uma oferta para comprar a Paramount Global em um acordo avaliado em US$ 30 bilhões, incluindo dívidas, de acordo com um porta-voz do Allen Media Group. Mario Tama/Getty Images/AFP (Foto de MARIO TAMA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

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Arábia Saudita anuncia investimentos de US$ 5 bilhões na Síria

Publicado 23/07/2025 • 16:56 | Atualizado há 1 dia

AFP

KEY POINTS

  • Uma delegação saudita que visitou Damasco nesta quarta-feira (23) assinou acordos de investimento e parcerias no valor de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27,6 bilhões, na cotação atual) para ajudar na reconstrução da Síria, devastada pela guerra, segundo anunciou o reino petrolífero do Golfo.
  • A Arábia Saudita tem sido uma das principais apoiadoras do novo governo sírio, que assumiu o poder após rebeldes liderados por grupos islâmicos derrubarem o antigo líder Bashar al-Assad em dezembro, encerrando 14 anos de guerra civil.
  • A comitiva, formada por cerca de 150 investidores e representantes dos setores público e privado sauditas, foi liderada pelo ministro do Investimento, Khalid Al-Falih, que participou de um fórum em Damasco.
O presidente dos EUA, Donald Trump, com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, no início da cúpula do Grupo dos 20, em 28 de junho de 2019.

O presidente dos EUA, Donald Trump, com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, no início da cúpula do Grupo dos 20, em 28 de junho de 2019.

Bernd von Jutrczenka | picture alliance | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)

Uma delegação saudita que visitou Damasco nesta quarta-feira (23) assinou acordos de investimento e parcerias no valor de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27,6 bilhões, na cotação atual) para ajudar na reconstrução da Síria, devastada pela guerra, segundo anunciou o reino petrolífero do Golfo.

A Arábia Saudita tem sido uma das principais apoiadoras do novo governo sírio, que assumiu o poder após rebeldes liderados por grupos islâmicos derrubarem o antigo líder Bashar al-Assad em dezembro, encerrando 14 anos de guerra civil.

A comitiva, formada por cerca de 150 investidores e representantes dos setores público e privado sauditas, foi liderada pelo ministro do Investimento, Khalid Al-Falih, que participou de um fórum em Damasco.

Investimentos em setores estratégicos

“Os investimentos anunciados, avaliados em 19 bilhões de riais sauditas (aproximadamente US$ 5 bilhões), abrangem setores considerados vitais e estratégicos, como imóveis, infraestrutura, comunicação e tecnologia da informação, transporte e logística, indústria, turismo, energia, comércio, entre outros”, informou o Ministério do Investimento em comunicado.

Na terça-feira (22), o ministério havia informado que o fórum em Damasco tinha como objetivo “explorar oportunidades de cooperação e assinar acordos que promovam o desenvolvimento sustentável e beneficiem os dois povos irmãos”.

Abertura econômica e apoio internacional

No início deste mês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou o fim das sanções contra a Síria, numa tentativa de reintegrar o país à economia global.

Trump já tinha retirado a maior parte das restrições em maio, atendendo a pedidos da Arábia Saudita e da Turquia.

No mesmo mês, o presidente americano se reuniu com o líder interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, durante uma visita à Arábia Saudita.

Sharaa, ex-integrante de grupos jihadistas, também esteve em Riad em fevereiro, na sua primeira viagem ao exterior desde a queda de Assad.

Compromissos financeiros e desafios internos

No início deste ano, Arábia Saudita e Catar prometeram quitar a dívida da Síria com o Banco Mundial, que soma cerca de US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 82,8 milhões).

Apesar das promessas de unificação nacional, o novo governo em Damasco tem encontrado dificuldades para manter a ordem. Confrontos violentos entre grupos minoritários têm levantado dúvidas sobre a estabilidade do país.

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A violência sangrenta na província de Sweida, neste mês, começou com confrontos entre combatentes drusos e tribos beduínas sunitas, mas logo se intensificou. Mais tarde, Israel interveio com ataques aéreos contra instalações do governo.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, estima-se que mais de 1.300 pessoas, em sua maioria drusos, tenham sido mortas durante os combates.

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