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Na Argentina, dólar rompe teto da banda cambial e pressiona Banco Central a intervir
Publicado 17/09/2025 • 13:52 | Atualizado há 2 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 17/09/2025 • 13:52 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O dólar rompeu nesta quarta-feira (17) o teto da banda cambial móvel na Argentina, aumentando a pressão sobre o Banco Central (BCRA) para intervir com vendas da moeda norte-americana. O episódio ocorre em meio ao desgaste político do presidente Javier Milei, que se prepara para eleições legislativas em outubro.
Segundo o economista e investidor Christian Buteler, o “dólar no atacado” chegou a 1.474,50 pesos argentinos, superando a estimativa de limite diário calculada pelo jornal Clarín, de 1.474,4 pesos.
O operador de câmbio Gustavo P. Quintana relatou que o BCRA teria vendido US$ 10 milhões ao toque desse nível. Mais tarde, porém, retificou, afirmando que a pressão vendedora veio do setor privado e que a intervenção oficial ocorreria apenas se a cotação chegasse a 1.475,23 pesos.
Pelo acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o peso argentino pode oscilar dentro de uma faixa que se alarga diariamente. O ministro das Finanças, Luis Caputo, afirmou na véspera que, se o teto fosse rompido, o BCRA compraria pesos para conter a volatilidade. Essa ação está prevista no regime cambial acordado com o FMI e não configuraria quebra do pacto.
O Fundo reforçou na semana passada seu apoio aos planos da equipe econômica argentina, em um momento de fragilidade da moeda e instabilidade política.
No início do mês, o Tesouro já havia atuado para conter a escalada do dólar antes das eleições legislativas na província de Buenos Aires, vencidas pela oposição peronista. A derrota ampliou incertezas sobre a agenda fiscal e deflagrou nova disparada da divisa.
O episódio representa mais um teste de credibilidade para o governo Milei, que enfrenta resistência às medidas de austeridade e lida com denúncias de corrupção que envolvem Karina Milei, irmã do presidente e secretária-geral da presidência.
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