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Argentina adere à Aliança Global Contra a Fome de última hora

Publicado 18/11/2024 • 11:17 | Atualizado há 4 meses

AFP

KEY POINTS

  • A Argentina, liderada por Javier Milei, é o único país do G20 que não aderiu à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa da presidência brasileira.
  • A adesão argentina ainda está em negociações, segundo fontes da presidência brasileira.
  • A Aliança, liderada por Lula, busca erradicar a fome e a pobreza até 2030 e será lançada na cúpula do G20 no Rio.
Javier Milei da Argentina chega para o G20 no Rio de Janeiro

Javier Milei da Argentina desembarca no Rio de Janeiro em 17 de novembro de 2024

Jorge William/G20

Por pouco a Argentina não se tornou o único país membro do G20 que não aderiu à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que foi lançada nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Inicialmente, o país, liderado pelo ultraliberal Javier Milei, não faz parte da lista de 81 nações que aderiram à iniciativa emblemática da presidência brasileira do G20.

Uma fonte da presidência brasileira chegou a afirmar que a adesão estava em negociação. Pouco depois, no entanto, o governo brasileiro divulgou uma lista atualizada dos 148 signatários da criação da aliança (e a Argentina estava na entre os 82 países fundadores).

A Aliança Global é uma ambiciosa iniciativa pessoal de Lula, líder da esquerda latino-americana, durante a presidência brasileira do G20 deste ano.

O seu objetivo é erradicar a fome e a pobreza até 2030, assim como reduzir as desigualdades.

Relação com Lula

Milei e Lula, cujos países fazem fronteira, têm uma relação tensa desde antes de o governante argentino assumir o poder em dezembro.

Aliado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente argentino é crítico do multilateralismo e lidera em seu país uma forte política de corte de gastos públicos em meio ao combate à inflação.

O outro lado do seu ajuste foi uma forte recessão econômica e um aumento de 11 pontos na pobreza, que afetou 53% dos cidadãos argentinos durante o primeiro semestre de 2024, segundo dados oficiais.

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