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Bolsas nos EUA: Dow sobe 1.000 pontos e interrompe sequência de quatro dias de perdas

Publicado 22/04/2025 • 18:28 | Atualizado há 2 semanas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • As ações dispararam nos EUA na terça-feira (22) com esperanças de que as tensões comerciais com a China possam diminuir em breve.
  • O índice Dow Jones Industrial Average subiu 1.016,57 pontos, ou 2,66%, fechando em 39.186,98. O S&P 500 ganhou 2,51% e encerrou em 5.287,76, enquanto o Nasdaq Composite subiu 2,71% para fechar em 16.300,42.
  • As principais médias dispararam com a notícia de que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse a um grupo de investidores na terça-feira que haverá uma “desescalada” na guerra comercial com a China.
Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York durante as negociações da manhã de 22 de abril de 2025 na cidade de Nova York.

Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York durante as negociações da manhã de 22 de abril de 2025 na cidade de Nova York.

Michael M. Santiago |Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)

As ações dispararam nesta terça-feira (22) com esperanças de que as tensões comerciais entre EUA e China possam diminuir em breve, enquanto os investidores se recuperavam das quedas acentuadas sofridas na sessão anterior.

O índice Dow Jones Industrial Average subiu 1.016,57 pontos, ou 2,66%, fechando em 39.186,98. O S&P 500 ganhou 2,51% e encerrou em 5.287,76, enquanto o Nasdaq Composite subiu 2,71% para fechar em 16.300,42.

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As principais médias dispararam com a notícia de que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse a um grupo de investidores na terça-feira que haverá uma “desescalada” na guerra comercial com a China. “Ninguém acha que o status quo atual é sustentável”, disse ele durante uma reunião com investidores organizada pelo JPMorgan Chase, segundo uma pessoa presente. A reunião foi relatada inicialmente pela Bloomberg News.

No pico do dia, o Dow subiu mais de 1.100 pontos. No entanto, as ações recuaram desses níveis quando Bessent também observou que: “Se saíssemos da mesa de negociações e assinássemos algo em dois ou três anos que se parecesse com isso, eu pensaria que é uma grande vitória.”

As ações fortemente ligadas à China receberam um impulso com a notícia. O ETF iShares China Large-Cap (FXI) e o ETF iShares MSCI China (MCHI) subiram cerca de 3% cada.

“Bessent está obviamente tentando enviar um sinal com esse comentário, e esse sinal parece ser de que sabemos que isso está prejudicando os mercados e estamos com pressa de resolver isso”, disse Jed Ellerbroek, gestor de portfólio da Argent Capital Management. “O mercado vai interpretar isso como uma boa notícia, o que o fará subir e ajustar suas expectativas sobre onde essa guerra comercial vai parar nos próximos meses.”

Os ganhos de terça-feira apagaram as fortes perdas sofridas na sessão anterior. O Dow caiu mais de 970 pontos, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq recuaram mais de 2% cada.

O aumento dos temores comerciais tem derrubado as ações nas últimas semanas. Desde 2 de abril, quando o presidente Donald Trump revelou uma série de tarifas sobre produtos importados de vários países, o S&P 500 caiu mais de 6%.

Os investidores ficaram cada vez mais incertos após Trump publicar no Truth Social que a economia desaceleraria se o Federal Reserve não cortasse as taxas de juros. Em uma das várias postagens recentes mencionando nominalmente o presidente do Fed, Jerome Powell, Trump o chamou de “Sr. Tarde Demais” e de um “grande perdedor.”

Trump insinuou a “demissão” de Powell na semana passada, uma ação sem precedentes que o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que a equipe do presidente está atualmente estudando. Powell afirmou que não pode ser demitido por lei e pretende cumprir seu mandato até maio de 2026.

“Muita incerteza, poucas respostas — um ambiente meio frustrante hoje para os investidores”, acrescentou Ellerbroek. “A única sensação que acho que consigo identificar é: quanto mais tempo permanecermos nesse limbo, pior será para a economia.”


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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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