Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
CNBC Daily Open: A ameaça de Trump de intervir no Fed pode causar turbulência
Publicado 21/04/2025 • 08:19 | Atualizado há 5 meses
EXCLUSIVO CNBC: Tim Cook explica por que a Apple investe bilhões na fábrica de vidro da Corning nos EUA
EXCLUSIVO CNBC: saiba como será o investimento de US$ 600 bilhões que a Apple vai fazer nos EUA para evitar tarifaço
Passagens aéreas: a dica número 1 para levantar voo sem derrubar seu orçamento
O tiro que saiu pela culatra: café, banana e até brinquedos ficam mais caros nos EUA por causa do tarifaço
China desafia montadoras europeias em seu próprio território; Brasil tenta equilibrar proteção e investimento
Publicado 21/04/2025 • 08:19 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O presidente dos EUA, Donald Trump, à esquerda, e o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell
Win McNamee | Kevin Lamarque | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
Um banco central independente é visto pela maioria como a base de uma economia funcional. As autoridades conduzem a economia ajustando a taxa básica de juros, sobre a qual se baseiam empréstimos bancários e hipotecas, entre outras dívidas.
Empresas e consumidores, em geral, preferem juros baixos, pois o custo de tomar dinheiro emprestado fica mais barato. No caso das empresas, há um incentivo para expandir e investir, o que, por sua vez, tende a aumentar a renda e o consumo dos consumidores. No entanto, esse comportamento pode aquecer demais a economia e levar os preços a dispararem.
Leia também:
Os repetidos apelos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reduza os juros podem agradar empresas e consumidores — à custa de deixar a inflação voltar a sair do controle. Se somarmos a isso as tarifas impostas por Trump — que são impostos sobre importações e, portanto, aumentos diretos nos preços —, a inflação pode receber dois impulsos simultâneos.
É por isso que os bancos centrais tendem a operar de forma independente do governo. Um governo que busca agradar a população pode reduzir os juros mesmo com uma inflação alta, o que pode agravar ainda mais os problemas econômicos.
Foi um alívio os mercados dos EUA e da Europa estarem fechados devido ao feriado da Sexta-feira Santa quando Trump fez seus comentários.
Trump volta a pedir corte de juros por Powell
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na sexta-feira que “se tivéssemos um presidente do Fed que soubesse o que está fazendo, os juros também estariam caindo”. A Casa Branca disse que está avaliando se é possível destituir o atual presidente do Fed. Esta não é a primeira vez que Trump critica a condução da política monetária por Powell.
Segundo uma pesquisa da CNBC com mil americanos, 55% dos entrevistados desaprovam a forma como Trump lida com a economia — a primeira vez que ele registra avaliação líquida negativa nesse tema em uma pesquisa do canal.
Mais americanos agora acreditam que a economia vai piorar do que em qualquer outro momento desde 2023, e estão significativamente mais pessimistas em relação ao mercado de ações, segundo os resultados.
Os mercados da Ásia-Pacífico apresentaram resultados mistos nesta segunda-feira. O índice Nikkei 225, do Japão, caiu cerca de 1,3%. Já o índice CSI 300, da China continental, subiu cerca de 0,3% após o Banco Popular da China manter inalteradas as taxas básicas de empréstimo.
A LPR de 1 ano está em 3,1% e a de 5 anos em 3,6%. Economistas consultados pela Reuters já esperavam essa decisão, o que sugere que o banco central chinês está priorizando a estabilidade do yuan em vez de estimular a economia.
O Ministério do Comércio da China alertou nesta segunda-feira que o país se opõe firmemente a qualquer acordo que comprometa seus interesses. “Se isso ocorrer, a China não aceitará e tomará contramedidas recíprocas de forma resoluta”, conforme tradução da CNBC. A administração Trump estaria planejando usar as negociações tarifárias para pressionar parceiros dos EUA a reduzirem suas relações comerciais com a China.
A economia americana pode estar registrando um nível elevado de atividade no momento porque consumidores e empresas estão estocando produtos antes da entrada em vigor de novas tarifas, disse o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, no domingo.
“A atividade pode parecer artificialmente alta agora, mas no verão pode despencar — porque as pessoas já terão comprado tudo.” Os setores mais afetados incluem a indústria automobilística e de componentes eletrônicos, segundo Goolsbee.
A administração Trump pode anunciar em breve mudanças drásticas no Departamento de Estado dos EUA, segundo um rascunho de 16 páginas de um decreto executivo obtido pela CNBC. Se for implementado, o decreto fecharia embaixadas americanas no sul da África, eliminaria departamentos que atuam com democracia e direitos humanos, além de cortar laços com organizações internacionais como as Nações Unidas.
Oscilações no mercado causadas pelas tarifas de Trump podem ser mais moderadas — mas não desaparecer completamente — nesta semana, segundo analistas. A atenção dos investidores deve se voltar para os resultados do primeiro trimestre, com os balanços da Tesla e da Alphabet previstos para terça e quinta-feira, respectivamente.
Há anos o Alasca tenta construir um gasoduto de 1.300 quilômetros para transportar gás natural, que seria liquefeito para exportação à Ásia. O projeto, chamado Alaska LNG, tem um custo estimado em mais de US$ 40 bilhões e há muito tempo está parado no papel.
Agora, o Alaska LNG dá sinais de que pode sair do papel — com Trump apresentando o projeto como uma prioridade nacional. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou no início deste mês que o projeto de gás natural liquefeito pode desempenhar um papel importante nas negociações comerciais com Coreia do Sul, Japão e Taiwan.
“Estamos considerando um grande projeto de GNL no Alasca, que Coreia do Sul, Japão [e] Taiwan estão interessados em financiar e adquirir uma parte substancial da produção”, disse Bessent a jornalistas em 9 de abril, afirmando que tal acordo ajudaria a cumprir a meta de Trump de reduzir o déficit comercial dos EUA.
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Mais lidas
Vale demite vice-presidente de RH após polêmica sobre diversidade
Rolls-Royce do advogado Nelson Wilians é o carro mais caro já apreendido pela PF
Mansão, Ferrari e aeronaves: alvo da PF, advogado Nelson Wilians ostenta nas redes sociais
Banco do Brasil coloca 142 imóveis em leilão neste mês
Escândalo de protetores solares na Austrália revela que marcas não entregam a proteção que prometem