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Corte de juros do Fed é ‘para gestão de riscos’, diz Powell

Publicado 17/09/2025 • 16:41 | Atualizado há 10 minutos

KEY POINTS

  • Após o anúncio do corte de juros do Fed, nesta quarta-feira (17), o presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, apontou em coletiva o crescimento moderado da economia norte-americana, declínio no crescimento do trabalho influenciado pela baixa imigração e a projeção de desemprego de 4,5% como fatores contribuintes para a decisão.
  • Powell descreveu a redução da taxa de juros como uma forma de manter o risco sob controle. "Você pode pensar nisso, de certa forma, como um corte para gestão de risco", disse Powell. Ele acrescentou que há um "quadro muito diferente" de riscos atrelados ao mercado de trabalho e que ele está "realmente esfriando".

Após o anúncio do corte de juros do Fed, nesta quarta-feira (17), o presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, apontou em coletiva o crescimento moderado da economia norte-americana, o declínio no crescimento do trabalho influenciado pela baixa imigração e a projeção de desemprego de 4,5% como fatores que contribuíram para a decisão.

Powell descreveu a redução da taxa de juros como uma forma de manter o risco sob controle. “Você pode pensar nisso, de certa forma, como um corte para gestão de risco”, disse. Ele acrescentou que há um “quadro muito diferente” de riscos atrelados ao mercado de trabalho e que ele está “realmente esfriando”.

Pressão de Trump

Apesar da exigência do presidente Donald Trump por uma ação mais agressiva, Powell afirmou que houve pouco apoio a grandes cortes de juros na reunião desta semana.

“Não houve apoio generalizado a uma taxa de 50 pontos-base”, disse Powell em sua coletiva de imprensa. “Acho que fizemos aumentos e cortes de juros muito grandes nos últimos cinco anos, e tendemos a fazer isso em um momento em que sentimos que a política está fora de contexto e precisa mudar rapidamente para um novo patamar. Certamente não é isso que sinto agora; sinto que nossa política tem feito a coisa certa até agora neste ano.” O Fed, em vez disso, optou por uma redução de 0,25 ponto percentual.

Stephen Miran

Ao ser questionado sobre o recém-empossado Stephen Miran, que foi o único voto contrário ao corte de 0,25 ponto por defender um corte maior, Powell afirmou que “temos compromisso de cumprir nossa independência, é o que posso dizer”.

O presidente do banco central também reforçou que o Fed está “fortemente comprometido” em manter sua independência da política, quando questionado sobre a adição de um assessor-chave de Trump em suas fileiras. Powell acrescentou que o Fed estava “certo em esperar para ver como as tarifas, a inflação e o mercado de trabalho evoluíram” antes de reduzir as taxas, como fez na quarta-feira em 25 pontos-base.

Mercado de trabalho e tarifas

Dados recentes sugerem uma desaceleração no mercado de trabalho, enquanto a inflação aumentou, disse Powell.

“Embora a taxa de desemprego permaneça baixa, ela aumentou ligeiramente, os ganhos de empregos diminuíram e os riscos de queda no emprego aumentaram ao mesmo tempo. A inflação aumentou recentemente e permanece um tanto elevada”, afirmou.

Powell também disse que não prefere que o mercado de trabalho se afrouxe ainda mais. “O mercado de trabalho está se afrouxando e não precisamos que ele se afrouxe mais (e) não queremos que isso aconteça”, declarou. Ele citou o aumento do desemprego entre minorias como um dos motivos de preocupação.

Tarifaço

O presidente do Fed afirmou ainda que as tarifas do presidente Donald Trump parecem ter sido absorvidas principalmente por empresas importadoras, o que significa que os consumidores ainda não viram grandes aumentos de preços.

“Para o consumidor, o repasse tem sido bem pequeno”, disse Powell. “Tem sido… mais lento e menor do que pensávamos.”

Ele observou, no entanto, que as empresas disseram planejar repassar uma parcela maior dos aumentos de custos aos consumidores, o que pode resultar em preços mais altos.

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