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Corte de juros pelo Fed oferece alívio, mas quitar dívidas nos EUA ainda é desafio para consumidores

Publicado 19/09/2025 • 11:20 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Organizar débitos e identificar hábitos de consumo é essencial para reverter endividamento, dizem especialistas.
  • Negociar taxas de cartão de crédito e pagar acima do mínimo ajuda a reduzir encargos e evitar atrasos.
  • Construir reserva de emergência e cortar gastos supérfluos libera recursos para abater dívidas de forma sustentável.

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Juros menores nos EUA aliviam consumidores, mas dívidas continuam altas.

Com a recente decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir os juros, consumidores dos Estados Unidos encontram algum alívio em meio ao cenário de dívidas elevadas, principalmente no cartão de crédito e em outros empréstimos. A medida, anunciada na quarta-feira (17), beneficia especialmente quem enfrenta taxas altas, mas quitar dívidas permanece um desafio para grande parte da população, independentemente do nível de renda.

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Segundo especialistas, identificar os hábitos que contribuíram para o endividamento representa um passo essencial para reverter a situação financeira. Jack Howard, responsável pela área de bem-estar financeiro no Ally Bank, afirma que “muitas vezes, trata-se de gasto emocional”, explicando que tanto a sensação de escassez quanto a fartura podem estimular o consumo excessivo, além da falta de clareza sobre as próprias finanças.

Organização financeira e estratégias para reduzir dívidas

O primeiro passo recomendado é levantar o valor total das dívidas e os comportamentos que levaram a esse cenário. Ao organizar os débitos e taxas de juros correspondentes, é possível adotar estratégias eficazes para reduzir o saldo devedor. Uma das orientações é elaborar um orçamento detalhado, contabilizando receitas e despesas, prática ausente em metade das famílias estadunidenses, segundo Mike Croxson, presidente da NFCC, entidade de aconselhamento de crédito. “Tenha um orçamento. Saiba o que pode pagar e o que está fora do alcance”, disse Croxson.

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Cortar gastos supérfluos e criar reserva de emergência ajuda a controlar dívidas.

Cortar gastos supérfluos, como serviços de entrega de comida, e buscar opções de lazer de baixo custo são atitudes recomendadas para liberar recursos com o objetivo de abater dívidas. “É importante manter o vínculo com amigos, mas buscar alternativas que não envolvam grandes despesas”, afirmou Howard. O dinheiro economizado nessas ações pode ser direcionado para o pagamento dos débitos.

Negociações e alternativas para cartões de crédito

No caso de cartões de crédito, negociar taxas de juros menores com as operadoras é uma alternativa viável: 83% dos clientes que solicitaram redução conseguiram, conforme pesquisa da LendingTree. Pagar mais que o valor mínimo e programar pagamentos automáticos ajuda a evitar atrasos. Outra opção consiste em transferir o saldo para um cartão com taxa promocional de 0% ao ano, vigente por até 21 meses, embora a transferência envolva cobrança de taxa entre 3% e 5%.

Howard também sugere construir uma reserva de emergência para evitar recorrer ao cartão em situações inesperadas. “Ao invés do cartão, recorremos ao fundo emergencial para cobrir essas lacunas”, disse Howard.

Para quem possui empréstimos estudantis, a queda dos juros pode reduzir automaticamente as taxas de contratos privados com juros variáveis. Já os financiamentos federais têm taxa fixa, ajustada apenas uma vez ao ano, em 1º de julho. Efetuar pagamentos acima do mínimo contribui para a redução dos encargos. Refinanciar empréstimos privados a juros menores pode ser vantajoso, mas especialistas alertam que transferir dívidas federais para bancos privados pode resultar em perda de benefícios.

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