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É CEO do YouTube, mas limita redes sociais para os filhos – e mais lideranças fazem o mesmo

Publicado 13/12/2025 • 10:03 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Ele ressaltou que "tudo com moderação" é o que funciona melhor para ele e sua esposa, e que isso se estende a outros serviços e plataformas online.
  • Mohan tem três filhos: dois meninos e uma menina.
  • Nesta semana, a Austrália tornou-se o primeiro país a proibir formalmente o acesso de menores de 16 anos às principais plataformas de redes sociais.

Anna Moneymaker / Getty Image

Neal Mohan, o CEO do YouTube, discursa durante um painel na Cúpula pela Democracia em 30/3/2023, em Washington, DC.

O CEO do YouTube, Neal Mohan, é o mais recente de líderes de tecnologia a admitir que limitam o uso de redes sociais por seus filhos, à medida que os malefícios da vida online para os jovens se tornam mais evidentes. Mohan, que assumiu o comando do YouTube em 2023, acaba de ser nomeado o CEO do Ano de 2025 pela revista Time. 

Ele disse em entrevista à revista que o uso de plataformas de mídia por seus filhos é controlado e restrito. “Nós limitamos o tempo deles no YouTube, em outras plataformas e em outras formas de mídia. Durante a semana, tendemos a ser mais rigorosos; nos fins de semana, um pouco menos. Não somos perfeitos, nem de longe”, disse Mohan em um vídeo no TikTok publicado pela revista Time na quinta-feira (11/12).

Ele ressaltou que “tudo com moderação” é o que funciona melhor para ele e sua esposa, e que isso se estende a outros serviços e plataformas online. Mohan tem três filhos: dois meninos e uma menina.

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Mais defensores

Especialistas continuam a soar o alerta sobre como o uso excessivo de smartphones e redes sociais tem prejudicado crianças e adolescentes. Jonathan Haidt, professor da NYU e autor de “A Geração Ansiosa”, defende que crianças não tenham smartphones antes dos 14 anos e não tenham acesso a redes sociais antes dos 16.

“Deixe que tenham um celular básico, mas lembre-se: um smartphone não é realmente um telefone. Eles podem fazer chamadas nele, mas é um dispositivo multiuso através do qual o mundo pode chegar até seus filhos”, disse Haidt em entrevista a Tania Bryer, da CNBC, no início deste ano.

Nesta semana, a Austrália tornou-se o primeiro país a proibir formalmente o acesso de menores de 16 anos às principais plataformas de redes sociais. Antes da aprovação da legislação no ano passado, uma pesquisa do YouGov constatou que 77% dos australianos apoiavam a proibição das redes sociais para menores de 16 anos. Ainda assim, a implementação tem enfrentado alguma resistência desde que se tornou lei.

Mohan disse em uma entrevista mais extensa à Time, na quarta-feira (10/12), que sente uma “responsabilidade primordial” para com os jovens e em dar aos pais maior controle sobre como seus filhos usam a plataforma. O YouTube Kids foi lançado em 2015 como uma versão infantil da plataforma do Google.

Ele afirmou que seu objetivo é “tornar fácil para todos os pais” gerenciarem o uso do YouTube pelos filhos “de uma maneira que seja adequada ao seu lar”, especialmente porque cada pai tem uma abordagem diferente.

Bill Gates, Mark Cuban

Vários executivos de tecnologia adotaram uma abordagem semelhante. A ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, também proibia seus filhos de navegar por vídeos no aplicativo, a menos que estivessem usando o YouTube Kids. Ela também limitava o tempo que eles passavam na plataforma.

“Permito que meus filhos mais novos usem o YouTube Kids, mas limito a quantidade de tempo que eles ficam nele”, disse Wojcicki à CNBC em 2019. “Acho que o excesso de qualquer coisa não é bom.”

Bill Gates, cofundador da Microsoft, está entre os titãs da tecnologia que são contra permitir que os jovens tenham muito tempo de tela. Com três filhos, hoje adultos, Gates falava abertamente sobre não dar celulares a eles até que chegassem à adolescência.

“Não temos celulares à mesa quando estamos fazendo uma refeição; não demos celulares aos nossos filhos até que tivessem 14 anos, e eles reclamavam que outras crianças ganhavam mais cedo”, disse Gates anos atrás.

Enquanto isso, o bilionário Mark Cuban chegava a instalar roteadores Cisco e usar softwares de gerenciamento para monitorar em quais aplicativos seus filhos estavam e para bloquear o uso do telefone.

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