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Publicado 19/11/2024 • 08:57
KEY POINTS
Donald Trump acena para eleitores
Official White House Photo by Shealah Craighead
Donald Trump, que assumirá a presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro, já está formando a equipe que integrará seu gabinete no início do segundo mandato na Casa Branca. O primeiro nome a ser anunciado foi o de Susie Wiles, chefe da campanha do republicano, que ocupará o cargo de chefe de gabinete. A seguir, veja quem Trump nomeou até agora para seu governo.
Elon Musk, o homem mais rico do mundo, foi indicado para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, juntamente com Vivek Ramaswamy, outro aliado de Trump.
Musk pretende cortar US$ 2 trilhões (cerca de R$ 11 trilhões na cotação atual) do orçamento federal de US$ 7 trilhões (R$ 40 trilhões), embora ainda não tenha explicado como pretende alcançar essa meta.
A escolha de Musk levanta questões sobre possíveis conflitos de interesse, dado seu papel como grande contratante do governo dos EUA através de suas empresas Tesla, SpaceX e Starlink.
Robert F. Kennedy Jr., conhecido ativista de saúde e meio ambiente, foi escolhido como Secretário de Saúde. Aos setenta anos, Kennedy é uma figura controversa devido à sua postura antivacina e à promoção de teorias da conspiração que ligam vacinas infantis ao autismo e afirmam que vacinas contra a Covid-19 são mortais. Sua nomeação pode gerar debates acalorados sobre políticas de saúde pública
Para o cargo de Secretário de Estado, o rebublicano escolheu o senador da Flórida, Marco Rubio. Rubio, um conservador tradicional, é conhecido por sua postura firme contra a China, que ele acusa de tentar “reorientar o mundo”.
Filho de imigrantes cubanos, Rubio também é um fervoroso defensor de Israel e crítico de longa data do presidente russo Vladimir Putin. Sua nomeação sinaliza uma política externa agressiva em relação a essas nações.
Pete Hegseth, apresentador da Fox News e veterano da Guarda Nacional, foi nomeado Secretário de Defesa. Por conta de seu currículo ser considerado limitado, a nomeação pegou o Pentágono e autoridades militares de outras partes do mundo de surpresa. Hegseth ingressou na Fox News em 2014, apresentando um programa de fim de semana.
O congressista e ex-oficial das forças especiais, Michael Waltz, foi escolhido como Conselheiro de Segurança Nacional de Trump. Waltz critica tanto a China quanto a Rússia, mas apoia a redução do apoio à Ucrânia.
John Ratcliffe, que foi diretor de inteligência nacional no final tumultuado do primeiro mandato de Trump, foi nomeado para liderar a CIA. Ele defendeu Trump durante seu primeiro julgamento de impeachment. Ratcliffe é visto como um institucionalista e uma escolha relativamente segura.
Tulsi Gabbard, ex-congressista do Havaí, mudou de lado dos democratas para apoiar a reeleição de Trump. Ela se destacou por ecoar pontos de vista do Kremlin sobre a invasão da Ucrânia. Como diretora de inteligência nacional, ela supervisionará a coordenação das dezoito agências de inteligência.
Matt Gaetz, um fervoroso defensor de Trump no Congresso, foi nomeado Procurador-Geral. Ele foi alvo de uma investigação ética da Câmara sobre suposto tráfico sexual. O Departamento de Justiça, que ele lideraria, anunciou no ano passado que não apresentaria acusações no mesmo caso, após uma longa investigação. Espera-se também que o departamento arquive uma série de casos criminais contra Trump.
Trump também nomeou seus advogados pessoais Todd Blanche e Emil Bove, que o defenderam durante seu julgamento deste ano sobre pagamentos a Stormy Daniels, como adjuntos de Gaetz. John Sauer, que representou Trump em seu caso de imunidade presidencial perante a Suprema Corte, também foi nomeado procurador-geral.
A governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, uma leal de longa data de Trump, foi escolhida como Secretária de Segurança Interna. Noem desempenharia um papel crucial em qualquer esforço de Trump para restringir a imigração e deportar migrantes indocumentados.
Ela ganhou notoriedade por admitir que atirou em um cachorro de estimação “não treinável”, afirmando que isso demonstrava sua capacidade de tomar decisões difíceis.
O governador de Dakota do Norte, Doug Burgum, foi escolhido para liderar o Departamento do Interior, que supervisiona terras federais, incluindo a produção de petróleo e gás. Burgum concorreu contra Trump nas primárias republicanas de 2024 e estava na lista de possíveis vice-presidentes.
A congressista de Nova York, Elise Stefanik, uma aliada vocal de Trump e defensora de Israel, foi uma das primeiras a ser nomeada como embaixadora na ONU. Trump também nomeou o ex-governador do Arkansas, Mike Huckabee, como embaixador em Israel, afirmando que ele “ama Israel e o povo de Israel, e, da mesma forma, o povo de Israel o ama”.
Outras nomeações incluem o ex-governador de Nova Iorque Lee Zeldin para a Agência de Proteção Ambiental. Ele é conhecido por votos contra leis ambientais do governo Biden.
O veterano da guerra do Iraque e ex-congressista da Geórgia, Doug Collins, foi escolhido como secretário de Assuntos de Veteranos.
Defensor da deportação de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, Thomas Homan foi nomeado como diretor da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) dos EUA, sendo responsável pela segurança das fronteiras dos Estados Unidos. Policial aposentado, Homan trabalhou como diretor interino do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) no primeiro mandato de Trump.
Stephen Miller, de 39 anos, foi conselheiro sênior durante a primeira administração de Trump e deve ser anunciado como vice-diretor de gabinete para política. Ele tem uma posição considerada linha dura em imigração e é favorável à deportação em massa de famílias de imigrantes que estão nos EUA sem documentos.
O investidor imobiliário e doador de campanha Steven Witkoff será o enviado especial do país para o Oriente Médio.
Howard Lutnick será o novo secretário de Comércio. Lutnick, que co-preside a equipe de transição de Trump, será responsável pela agenda tarifária e comercial do país, incluindo a liderança do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos.
Matt Whitaker, ex-procurador-geral interino, será embaixador dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
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