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FMI vê antecipação a tarifas e alerta para desvios do comércio global

Publicado 18/07/2025 • 13:02 | Atualizado há 4 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Vice-diretora do FMI, Gita Gopinath, afirma que há evidências de antecipação a tarifas e distorções no comércio internacional.
  • Projeções de crescimento global seguem abaixo da média histórica, com inflação em queda, mas riscos elevados e incerteza persistente.
  • FMI defende reformas estruturais e fortalecimento das finanças públicas, especialmente em países de baixa renda.
Uma vista externa do prédio do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o logotipo do FMI, em 27 de março de 2020, em Washington, D.C. A pandemia do coronavírus levou a economia global a uma recessão que exigirá um financiamento maciço para ajudar os países em desenvolvimento, disse a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, em 27 de março de 2020.

Uma vista externa do prédio do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o logotipo do FMI, em 27 de março de 2020, em Washington, D.C. A pandemia do coronavírus levou a economia global a uma recessão que exigirá um financiamento maciço para ajudar os países em desenvolvimento, disse a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, em 27 de março de 2020.

Olivier DOULIERY/AFP

A vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, afirmou nesta sexta-feira (18) que há evidências claras de antecipação a aumentos de tarifas e desvios no comércio global desde a última análise da instituição, publicada em abril. O comentário foi feito em discurso preparado para reunião do G20, na África do Sul.

Gopinath também mencionou melhora nas condições financeiras internacionais, em parte devido a acordos que reduziram tarifas médias, e previu que a inflação global deve continuar em queda, impulsionada pela desaceleração da demanda e dos preços de energia — embora com variações significativas entre países.

Crescimento abaixo da média histórica

A dirigente do FMI lembrou que, em abril, a instituição projetava um crescimento global de 2,8% para 2025 e de 3% para 2026, abaixo da média histórica de 3,7%, em razão da esperada desaceleração das economias dos Estados Unidos e da China. A inflação global estava estimada em 4,3% para 2025 e 3,6% para 2026.

Segundo Gopinath, essas previsões devem ser atualizadas no final de julho, mas os riscos negativos ainda predominam nas perspectivas econômicas, com grau elevado de incerteza.

Reformas e espaço fiscal

A vice-diretora defendeu que os formuladores de políticas públicas devem focar na redução das tensões comerciais, enquanto ajustam suas economias domésticas por meio de políticas macroeconômicas coerentes. Ela recomendou ainda a reconstrução de espaço fiscal e o controle dos déficits públicos.

Gopinath fez questão de ressaltar a importância da independência dos bancos centrais, destacando que a política monetária precisa ser calibrada conforme a realidade de cada país.

Potencial de arrecadação e fluxos de capital

Segundo o FMI, reformas estruturais são fundamentais para garantir crescimento sustentável no médio prazo, especialmente em países em desenvolvimento, que enfrentam desafios adicionais como o envelhecimento populacional.

A dirigente destacou que nações de baixa renda poderiam arrecadar até 7% do PIB adicional se atingirem seu potencial tributário. Ela também observou que essas reformas podem ajudar os emergentes a recuperar fluxos de capital estrangeiro, favorecendo a estabilidade econômica.

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