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Inteligência dos EUA diz que ataques não destruíram programa nuclear do Irã
Publicado 24/06/2025 • 19:12 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 24/06/2025 • 19:12 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Imagem de arquivo - 19 de junho de 2025. Centenas de pessoas, entre iranianos e palestinos, participam de um protesto contra Israel e os conflitos contra Gaza e Irã em Frankfurt, na Alemanha, nesta quinta-feira.
MICHAEL PROBST/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Um relatório preliminar confidencial da inteligência dos EUA concluiu que os ataques americanos contra o Irã atrasaram o programa nuclear de Teerã em apenas alguns meses — ao contrário do que foi afirmado pelo presidente Donald Trump, que disse que o programa havia sido destruído.
Na terça-feira (24), a mídia americana citou pessoas familiarizadas com as descobertas da Agência de Inteligência de Defesa, dizendo que os ataques do fim de semana não eliminaram totalmente as centrífugas do Irã ou seu estoque de urânio enriquecido.
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Os ataques selaram as entradas de algumas instalações sem destruir os prédios subterrâneos, de acordo com o relatório.
A Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karline Leavitt, confirmou a autenticidade da avaliação, mas afirmou que ela estava “completamente errada e foi classificada como ‘ultrassecreta’, mas ainda assim foi vazada.”
“O vazamento dessa suposta avaliação é uma tentativa clara de desmerecer o presidente Trump e desacreditar os corajosos pilotos que conduziram uma missão perfeitamente executada para obliterar o programa nuclear do Irã”, postou Leavitt no X.
“Todo mundo sabe o que acontece quando você solta quatorze bombas de 30.000 libras perfeitamente em seus alvos: obliteração total”, acrescentou.
Bombardeiros B-2 dos EUA atingiram dois locais nucleares iranianos com enormes bombas destruidoras de bunkers GBU-57 no fim de semana, enquanto um submarino de mísseis guiados atingiu um terceiro com mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Trump chamou os ataques de “sucesso militar espetacular” e disse que eles “obliteraram” os locais nucleares, enquanto o secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que as forças de Washington haviam “aniquilado o programa nuclear iraniano“.
O general Dan Caine, principal oficial militar dos EUA, adotou um tom mais cauteloso, dizendo que os ataques causaram “danos extremamente severos” às instalações iranianas.
O governo do Irã afirmou na terça-feira (24) que havia “tomado as medidas necessárias” para garantir a continuidade de seu programa nuclear.
“Planos para reiniciar (as instalações) foram preparados com antecedência, e nossa estratégia é garantir que a produção e os serviços não sejam interrompidos”, disse Mohammad Eslami, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, em uma declaração transmitida pela televisão estatal.
Um assessor do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, enquanto isso, disse que seu país ainda tinha estoques de urânio enriquecido e que “o jogo ainda não acabou.”
Israel lançou uma campanha aérea sem precedentes visando locais nucleares iranianos, cientistas e altos oficiais militares em 13 de junho, em uma tentativa de atrasar os esforços nucleares de Teerã.
Trump passou semanas buscando um caminho diplomático para substituir o acordo nuclear com Teerã, que ele desfez durante seu primeiro mandato em 2018, mas acabou decidindo pela ação militar.
A operação dos EUA foi massiva, com Caine dizendo que envolveu mais de 125 aeronaves americanas, incluindo bombardeiros furtivos, caças, aviões-tanque de reabastecimento aéreo, um submarino de mísseis guiados e aeronaves de inteligência, vigilância e reconhecimento.
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