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Japão acusa China de mirar radares contra aviões militares na região de Okinawa
Publicado 07/12/2025 • 12:43 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 07/12/2025 • 12:43 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
EUGENE HOSHIKO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, fala durante uma coletiva de imprensa no gabinete do primeiro-ministro, em Tóquio
O governo japonês acusou a China, neste domingo (7), de ter direcionado radares de controle de tiro, usados para guiar mísseis, contra aeronaves das Forças de Autodefesa do país, em dois episódios próximos às ilhas de Okinawa. Tóquio classificou as ações como “perigosas” e apresentou um protesto formal a Pequim.
A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou que a conduta chinesa “vai além do necessário para garantir a segurança de voo” e representa risco direto às tripulações japonesas. O ministro da Defesa, Shinjiro Koizumi, disse que o país vai responder “de forma firme e tranquila”, em coordenação com aliados.
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A China contestou a versão. Segundo o porta-voz da Marinha, coronel Wang Xuemeng, foram as aeronaves japonesas que se aproximaram de maneira “repetida” e “perturbadora” durante um treinamento com porta-aviões no entorno do Estreito de Miyako. Pequim acusou o Japão de “difamar” a operação e disse que vai adotar as “medidas necessárias” para proteger seus interesses.
Os incidentes ocorrem em um momento de tensão entre os dois países, impulsionado pela disputa sobre Taiwan e por operações militares chinesas frequentes nos mares do Leste Asiático. Nas últimas semanas, Tóquio alertou que poderia reagir caso um ataque chinês à ilha colocasse em risco a segurança japonesa. A declaração irritou Pequim.
Apontar um radar contra outra aeronave é considerado um gesto hostil porque sinaliza preparação para possível disparo, que pode gerar manobras defensivas. O Japão não informou se houve travamento completo do alvo (“lock-on”) e nem deu detalhes da resposta operacional.
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Os episódios se somam a um histórico de incidentes semelhantes na última década. O Japão afirma que um navio chinês já travou um radar contra um destróier japonês em 2013, enquanto Pequim, em outras ocasiões, acusou caças japoneses de fazerem o mesmo.
Analistas dizem que o cenário atual, que inclui a presença de mais de 100 navios chineses na região, aumenta o risco de erro de cálculo e colisões diplomáticas em uma das áreas mais sensíveis do Indo-Pacífico.
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