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Juiz barra ação de Trump e impede uso da Guarda Nacional em Los Angeles

Publicado 12/06/2025 • 22:57 | Atualizado há 20 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A decisão judicial ocorre após dias de manifestações em várias cidades americanas e intensifica o embate entre a Casa Branca e o governo da Califórnia.
  • O juiz Charles Breyer, do Tribunal Distrital dos EUA, afirmou que Trump violou a Constituição ao acionar tropas estaduais sem seguir o devido processo legal.

Membros da Guarda Nacional da Califórnia montam guarda do lado de fora do Edifício Federal Edward R. Roybal, em Los Angeles

AFP

Um juiz federal dos Estados Unidos suspendeu, nesta quinta-feira (12), a decisão do ex-presidente Donald Trump de federalizar a Guarda Nacional da Califórnia e enviá-la a Los Angeles, em resposta aos protestos contra as recentes operações do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE). A decisão judicial ocorre após dias de manifestações em várias cidades americanas e intensifica o embate entre a Casa Branca e o governo da Califórnia.

O juiz Charles Breyer, do Tribunal Distrital dos EUA, afirmou que Trump violou a Constituição ao acionar tropas estaduais sem seguir o devido processo legal. A decisão determina que o controle da Guarda Nacional da Califórnia seja devolvido imediatamente ao governador Gavin Newsom. “As ações do presidente ultrapassaram sua autoridade legal e infringiram a Décima Emenda”, escreveu o magistrado.

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A ordem judicial ocorre após o envio de mais de 2.000 membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais para apoiar ações federais de imigração em Los Angeles. O governo Trump, por meio do Departamento de Justiça, anunciou que vai recorrer da decisão. Newsom, por sua vez, afirmou nas redes sociais que “a militarização das ruas de Los Angeles é ilegal e perigosa”.

Desde a última sexta-feira (6), quando o ICE realizou uma série de operações que resultaram na detenção de centenas de migrantes na Califórnia, milhares de pessoas têm protestado nas ruas de Los Angeles, Nova York, Chicago e outras cidades. De acordo com o Departamento de Segurança Interna (DHS), 330 migrantes foram detidos em Los Angeles, dos quais 113 tinham antecedentes criminais.

Durante audiência no Capitólio, o secretário de Defesa Pete Hegseth criticou a decisão judicial e evitou afirmar se irá cumpri-la. Ele classificou a medida como interferência do Judiciário em assuntos de segurança nacional.

O prefeito de Los Angeles, Karen Bass, decretou toque de recolher em áreas do centro da cidade pela terceira noite consecutiva. A Polícia de Los Angeles informou que mais de 400 pessoas foram presas desde o início das manifestações.

A tensão se intensificou após o senador Alex Padilla (D-Calif.) ser retirado à força de uma coletiva de imprensa em Los Angeles ao tentar questionar a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem. Em declaração, Noem disse que o ICE tem “dezenas de milhares de alvos”, mas não revelou quantas detenções ainda estão previstas.

A Casa Branca justificou a ação com base no Título 10 do Código dos EUA, alegando que as manifestações em Los Angeles configuram “rebelião contra a autoridade federal”. No entanto, o juiz Breyer contestou esse argumento, afirmando que os protestos estão protegidos pela Primeira Emenda e “não atendem à definição legal de insurreição”.

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