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Medo de recessão é o principal fator por trás de queda de dólar e juros, avalia ex-FMI Robin Brooks

Publicado 06/09/2025 • 16:00 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • A queda simultânea do dólar e das taxas dos Treasuries de longo prazo indica que os mercados estão precificando risco maior de recessão, e não um prêmio de risco ligado a Donald Trump.
  • Segundo Brooks, os mercados já projetam cortes de até 150 pontos-base na taxa de juros até o fim de 2026, acima das projeções feitas em abril, refletindo o temor de desaceleração cíclica da economia americana.
  • Mesmo com cortes sucessivos de juros por bancos centrais, as taxas de longo prazo, como a de 30 anos, seguem em alta globalmente, mostrando que o alívio monetário não tem sido suficiente para frear o movimento.
dólar

Unsplash.

Williams indica cortes graduais de juros se metas do Fed forem cumpridas.

Os mercados estão precificando um maior risco de recessão nos Estados Unidos, segundo Robin Brooks, membro do Brookings Institution e ex-economista chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com ele, a queda no dólar acompanhada do recuo nas taxas dos Treasuries de longo prazo indica que o movimento é ligado a perspectivas econômicas, e não tem relação com um prêmio de risco relacionado ao presidente Donald Trump.

“O fato de a queda do dólar ter ocorrido junto com a queda dos juros indica que os mercados estão precificando um aumento do risco de recessão nos EUA”, disse no X. “Se isso fosse um prêmio de risco Trump, as taxas de juros teriam subido à medida que o dólar caía”, explicou.

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Segundo o economista, os mercados agora precificam “cortes surpreendentes de 150 pontos-base pelo Fed até o final de 2026”. “Esse valor supera o que havia sido projetado em abril, após o caos em torno das tarifas recíprocas. A maior parte desse movimento reflete apenas o aumento da percepção de risco de recessão nos EUA, ou seja, é de natureza cíclica”, afirmou.

Além disso, após os dados fracos de emprego, os contratos futuros de juros passaram a precificar mais cortes pelos bancos centrais de vários países. “Se o desempenho acumulado do ano servir de referência, isso fará pouco para conter a alta das taxas de longo prazo. A taxa de 30 anos vem subindo globalmente, apesar dos inúmeros cortes promovidos pelos bancos centrais”, disse.

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