Merz se reúne com Trump nos EUA para discutir Ucrânia, comércio e Oriente Médio
Publicado 31/05/2025 • 15:23 | Atualizado há 3 dias
Publicado 31/05/2025 • 15:23 | Atualizado há 3 dias
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Friedrich Merz.
RALF HIRSCHBERGER / AFP
O chanceler alemão Friedrich Merz se encontrará com o presidente dos EUA, Donald Trump, na quinta-feira (5), para conversas na Casa Branca. Na pauta, estão os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, além das difíceis relações comerciais.
Essas conversas marcarão a primeira visita oficial de Merz como chanceler desde que assumiu o cargo no início de maio, e será a primeira vez que os dois líderes se encontram pessoalmente.
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Os líderes discutirão as relações entre os dois países, disse o porta-voz do governo alemão, Stefan Kornelius, no sábado (31), além da “guerra de agressão russa contra a Ucrânia, a situação no Oriente Médio e a política comercial”.
Trump tem causado preocupações na Europa com mudanças nas políticas de segurança e comércio desde que voltou à Casa Branca, incluindo uma série de tarifas sobre parceiros europeus.
Falando na conferência WDR Europaforum na última segunda-feira (26), Merz disse que a União Europeia poderia retaliar com medidas contra empresas de tecnologia dos EUA ou outras tarifas se o conflito comercial transatlântico se agravar.
“Não devemos reagir de forma precipitada e agitada,” disse Merz. “Mas se não tivermos outra escolha, precisaríamos usar essa ferramenta.”
No entanto, o governo de Merz, que na semana passada anunciou que ajudaria Kyiv a desenvolver mísseis de longo alcance, quer garantir que Washington não abandone a Ucrânia durante sua guerra com a Rússia.
Merz e Trump já tiveram várias conversas telefônicas, com os dois concordando no início deste mês em visitar um ao outro, sem definir datas.
No que diz respeito ao conflito em Gaza, Merz tem buscado aumentar a pressão sobre Israel em relação às suas políticas, equilibrando o apoio de Berlim ao governo israelense com críticas sobre como está conduzindo as operações no território.
“Eu não entendo mais o que o exército israelense está fazendo agora na Faixa de Gaza,” ele disse à emissora pública WDR na semana passada, alertando o governo israelense para não fazer aquilo que “os amigos não estão mais dispostos a aceitar”.
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